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INCLUSÃO PELO ESPORTE

Comitê Paralímpico Brasileiro conhece a estrutura das Usinas da Paz em Belém e Ananindeua

A visita dos representantes do CPB visa implementar nas Usinas o Projeto Centros de Referência, e assim ampliar as modalidades para pessoas com deficiência

Por Raiana Coelho (FUNTELPA)
19/04/2022 18h17

Um representante do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) visitou na manhã desta terça-feira (19) as Usinas da Paz Cabanagem, em Belém, e Icuí-Guajará, em Ananindeua, para tratar sobre um termo de cooperação entre a comissão e as gerências das UsiPaz. A parceria, que está em fase de discussão, deverá ampliar as atividades esportivas oferecidas nas Usinas para pessoas com deficiência.

Victor Sousa é gerente geral da UsiPaz do Icuí-Guajará“Receber o Comitê Paralímpico é uma conquista, algo que o governador Helder Barbalho, junto da primeira-dama, Daniela Barbalho, já vem trabalhando nesta área da inclusão social. Nós temos o CIIR (Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação), que é uma referência nacional. Nós temos, aqui na UsiPaz, diversas atividades inclusivas. Semana que vem vamos começar, por exemplo, a esgrima para cadeirantes. Eu agradeço ao Comitê Paralímpico por ter vindo visitar nosso espaço e, quem sabe, iniciar essa parceria, para que todos aqueles que necessitam de inclusão sejam abraçados por nós”, disse Victor Sousa, quem responde pela gerência-geral da Usina da Paz Icuí-Guajará, onde já funcionam turmas de natação para atletas com paralisia e futebol de cinco para cegos. De acordo com o gestor, em breve ocorrerá a primeira olimpíada para surdos.

A parceria que está sendo construída com o Comitê consiste em implementar nas Usinas da Paz o Projeto Centros de Referência, idealizado pelo CPB para oferecer iniciação esportiva e alto rendimento às cidades brasileiras, a fim de fortalecer o desenvolvimento do esporte paralímpico nacional.

Atualmente, a base de treinamento paralímpica está ativa em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Blumenau (SC), Maringá (PR), Brasília (DF) e Campo Grande (MS). Dez modalidades serão oferecidas de acordo com a demanda de cada região: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeia de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado.

Espaço aprovado - Durante a visita, foram avaliados os espaços esportivos dos complexos, banheiros, vestiários, quadras, salas e depósitos, para saber se atendem aos critérios de acessibilidade para pessoas com deficiência.

“Tenho visitado alguns locais pelo Brasil e ainda não tinha visto um como esse aqui, um modelo de complexo comunitário, que além dos espaços esportivos consegue oferecer outras atividades. O espaço tá apto a receber o Projeto Centro de Referência, ao qual damos apoio com material esportivo, contratação de recursos humanos, capacitação de professores. Para receber o projeto o espaço está apto e, quem sabe, até mesmo para competições”, afirmou Felipe Barbosa, coordenador da Diretoria de Desenvolvimento Esportivo e supervisor do Projeto Centro de Referência, do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Marcley Lima, coordenador do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ressaltou a importância dessa parceria.

“A gente já vem com o diálogo traçado junto ao Comitê Paralímpico, e isso é importante para que possamos ampliar nossas modalidades paralímpicas dentro dos complexos e garantir maior visibilidade para esses talentos do esporte da nossa região”, acrescentou.