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Participação de empreendedoras cresce no estado do Pará

Dados da Jucepa apontam que que 42,36% das empresas no Pará têm mulheres em seus quadros societários e de chefia, contra 57,64% formalizados por homens, em 2021

Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)
08/03/2022 08h30

O empreendedorismo feminino ganha força na economia paraense, em um cenário em que as mulheres não se destacam apenas como donas de seus próprios negócios, mas também como geradoras de postos de trabalho: é o que aponta o levantamento da Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA), no qual 42,36% das empresas no Pará têm mulheres em seus quadros societários e de chefia, contra 57,64% formalizados por homens, em 2021. 

“As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho e também é forte a tendência de escolherem o empreendedorismo como forma de inserção na atividade produtiva, gerando riqueza, além de mais empregos e renda em todo o estado”, afirmou a presidente da Jucepa, Cilene Sabino.

O protagonismo feminino dentro do mercado empreendedor tem avançado, e a quantidade de empresas abertas em 2021 por mulheres do tipo Microempreendedor Individual (MEI) foi de 35.797 (56,6% do total); as Microempresas representam 8.521 (10% do total), as empresas de pequeno porte, 2.718 (62,2% do total) e as sem porte definido foram 471 (30,2% do total). Com relação aos setores com maior atuação feminina estão o comércio varejista de bebidas, comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, seguido pelas atividades de comércio varejista de cosméticos.

A capital paraense foi o município com maior crescimento em abertura de empresas neste ano, com 29,63%, seguidos pelos municípios de Ananindeua com 11%, Santarém com 5,10%, Marabá com 4,08% e Parauapebas com 3,87%.
 
A presidente da Jucepa credita esse crescimento à melhora da economia. "A partir do momento que a situação econômica melhorar, parte desses profissionais que antes ficavam na informalidade acabam tendo que se formalizar. Seja porque atingiu um volume de ganhos que para eles passa a fazer sentido, ou seja, porque o risco da informalidade no Brasil ficou mais alto. Além do custo mais baixo e a facilidade de formalizar."