Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
COMBATE À COVID

Ação de limpeza, higienização e desinfecção é realizada em todas as 51 unidades penais do Pará

Objetivo do mutirão é reforçar os cuidados e as medidas preventivas de contágio, praticados há dois anos, com a execução do Plano de Contingenciamento em Combate à Covid-19

Por Jorge Herberth (SEAP)
27/01/2022 17h32

Para intensificar o combate ao coronavírus no sistema penitenciário, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) promove mutirão de limpeza, higienização e desinfecção em todas as 51 unidades penais do Pará, mobilizando servidores, policiais penais e custodiados, para atuarem de forma coletiva e integrada. A ação, que iniciou nesta quarta-feira (26), continuará durante a semana, com o objetivo de reforçar os cuidados e as medidas preventivas de contágio, praticados há dois anos, com a execução do Plano de Contingenciamento em Combate à Covid-19.

“É uma ação de reforço, tendo em vista o aumento dos casos de gripe e de Covid-19. No entanto, essa ação já é realizada diariamente em todas as unidades do estado desde 2020, quando a Secretaria instituiu o nosso Plano de Contingenciamento em Combate à Covid-19. E, os principais protocolos desse plano de contingenciamento são a higienização, a lavagem, a limpeza, e a desinfecção diária nas unidades” relata o coordenador João Barbosa, da Diretoria de Administração Penitenciária da Seap (DAP).

A Seap tem atuado firmemente na manutenção e cumprimento de todos os protocolos de saúde relacionados à Covid-19, com o intuito de proteger a saúde de servidores e custodiados, e os resultados desse trabalho são perceptíveis. Atualmente, não há registro de óbito causado por contaminação pelo coronavírus nas unidades penais do estado do Pará. “Por conta desses protocolos, realizados diariamente nas celas, nos blocos carcerários, principalmente nas unidades, é que nos tornamos o único estado onde nenhum preso faleceu em decorrência da Covid-19” finaliza João Barbosa.

 Parceria

No Complexo Penitenciário de Santa Izabel, o mutirão foi realizado por uma equipe de 32 custodiados da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar, que levou um caminhão de sua frota para auxiliar na lavagem das principais ruas de acesso do complexo. A ação foi coordenada pela Diretoria de Administração Penitenciária (DAP) e Diretoria de Reinserção Social (DRS).

Foram realizadas a limpeza e a desinfecção de áreas comuns, do pórtico de entrada, dos alojamentos e espaços de refeição do Centro de Treinamentos de Instruções Especializadas (Ciesp), além das celas e espaços administrativos do Centro de Triagem Metropolitano III (CTM III), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará V (CRPP V), e do Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (CRCAN).

De acordo com o Assessor de Projetos da DRS, Gerson Cardoso Santos, a iniciativa é realizada de forma a se antecipar no combate e prevenção ao coronavírus, para que o aumento do número de casos da doença na população paraense, não se torne uma realidade no sistema penitenciário. “Mais uma vez a Seap se antecipa, promovendo ações de limpeza, higienização e sanitização em todas as unidades prisionais do estado. As recomendações de saúde demonstram que ambientes limpos, lavados, higienizados e sanitizados diminuem a probabilidade de contágio pelo vírus” destaca.

Para manutenção de um ambiente saudável, além da rotina de limpeza, higienização e sanitização, a Seap vê no cuidado com os resíduos sólidos uma política fundamental na promoção da saúde para servidores e custodiados das unidades penais. Para isso, implantou um projeto de reciclagem, que destina adequadamente os resíduos sólidos gerados todos os dias nos presídios: material orgânico, como resto de alimentos, e resíduo sólido, como os metálicos provenientes das marmitas que acondicionam o alimento dos internos.

O interno Moisés Costa e Silva, da CPASI, que cooperou no mutirão, avalia que iniciativas como esta atendem à demanda de vida das pessoas privadas de liberdade, por proporcionarem um ambiente mais saudável para o cumprimento da pena, mas principalmente, por serem uma oportunidade de trabalho e de reinserção social. A Colônia Penal Agrícola é exemplo na ressocialização por ofertar oportunidades de trabalho em diversas atividades de produção, gerando renda aos custodiados e novas perspectivas para um futuro fora do cárcere.