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Agência de Defesa alerta para os cuidados com os alimentos para o Círio de Nazaré

Produtos mais consumidos durante as festas do círio, como maniva, farinha e tucupi, precisam estar registrados pela gerência de artesanal vegetal, da Agência de Defesa

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
05/10/2021 09h13

A poucos dias para o segundo domingo de outubro e o tradicional almoço do Círio de Nazaré, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado Pará (Adepará) alerta para os cuidados ao comprar ou consumir produtos sem o registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Essa certificação garante que o produto possui controle, fiscalização e inspeção pela Agência.

Todos os produtos de origem animal e vegetal precisam estar de acordo com a regulamentação, antes de serem preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito. Portanto, o registro de um produto na Adepará significa para consumidor a segurança de que ele está adquirindo um produto de acordo com as normas e exigências sanitárias. É a garantia de que um produto possui controle de qualidade, bem como de inspeção, padronização e armazenamento de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal.

“O produto que não foi produzido dentro de condições mínimas de higiene pode conter bactérias ou outros microrganismos que podem prejudicar a saúde da população. O que recomendamos é que o consumidor verifique no rótulo todas as condições que estão sendo oferecidas, como: quem fabricou, data de fabricação, prazo de validade, lote, informações nutricionais e todas as informações inerentes ao produto, para que assim possa ter a garantia de estar consumindo um produto seguro e inspecionado pelos órgãos oficiais", ressaltou o engenheiro agrônomo Mário Tavares, fiscal agropecuário da Adepará.

A Agência de Defesa Agropecuária tem se comprometido em alinhar suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, garantir a segurança alimentar e a melhoria da nutrição, por meio da promoção de uma agricultura sustentável, conforme estabelece o ODS 2.  

“Estamos presentes em todos os pontos da cadeia de produção agropecuária, tanto da porteira pra dentro da propriedade rural até na manipulação e obtenção dos produtos que vão para a mesa do consumidor. Nosso trabalho culmina na manutenção da sanidade da produção, refletindo na segurança alimentar da população paraense”, informa o diretor geral da Adepará, Jamir Macedo.

Para ter a garantia de que um produto foi fabricado em estabelecimento registrado e em boas condições, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos no rótulo da embalagem. São eles:
-Serviço de Inspeção Municipal (SIM)
-Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará
-Registro Artesanal da Adepará
-Serviço de Inspeção Federal (SIF)
-Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi)

Certificação

Portanto, os produtos mais consumidos durante as festas do círio, como maniva, farinha e tucupi, precisam estar registrados pela gerência de artesanal vegetal, da Agência de Defesa. Para iniciar o processo de regularização de uma agroindústria é necessário preencher requerimento para cadastramento da produção artesanal. Podem se cadastrar pessoas físicas e jurídicas com a devida documentação.

Para o produtor, a certificação é a garantia de que ele pode comercializar em todo o estado. Para adquirir o registro e o Selo Artesanal da Agência é preciso que os estabelecimentos adotem critérios para fabricação em relação às condições higiênico-sanitárias e garantam que o produto final esteja dentro dos padrões de identidade e qualidade, mantendo as características sensoriais e nutricionais.

Para o cadastramento são necessários os documentos da empresa e pessoais, entre outros exigidos no ato da apresentação do requerimento, momento em que o interessado é informado sobre os documentos solicitados para o registro na Gerência Artesanal Vegetal da Adepará.

Para se regularizar, além da documentação, o produtor precisa ter condições mínimas de higiene para manipulação dos alimentos que pretende produzir. “Com ações como esta, entre outras, estamos cumprindo nossa missão, garantindo qualidade dos subprodutos de origem vegetal, reduzindo o risco de contaminação alimentar e contribuindo para a saúde pública paraense”, avalia a diretora de Defesa e Inspeção da Adepará, Lucionila Pimentel.

O produtor que precisa se regularizar deve procurar o escritório local da Adepará em seu município ou a Gerência de Inspeção e Classificação Vegetal (GICV), próximo à Igreja das Mercês, na área comercial de Belém. É preciso apresentar ao GICV documentos pessoais e fazer o requerimento solicitando o registro da empresa. Os documentos são: RG, comprovante de residência e CPF. No site da Adepará -  www.adepara.pa.gov.br - há os endereços dos escritórios da Agência em todos os municípios.

SERVIÇO:
A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para receber denúncias. No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são (91) 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é o (91) 99392-4264.