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SAÚDE PÚBLICA

Adepará intensifica ações de rastreabilidade do pescado

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
21/09/2021 14h43

A Doença de Haff, popularmente conhecida como "urina preta" foi a pauta de uma audiência pública organizada pela Câmara Municipal do município de Capanema, nordeste paraense, da qual participou a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) , na tarde de ontem (20).

Na ocasião, estiveram presentes todos os representantes da Câmara Municipal, Secretaria Municipal de Comunicação, Vigilância Sanitária Municipal, pescadores, demais segmentos da cadeia produtiva do pescado municipal.  A Adepará esteve representada pela gerente do Programa Estadual de Sanidade dos Organismos Aquáticos (PESOA) – Lettiere Lima, gerência Regional de Capanema – Jaqueline e Unidade Local de Sanidade Animal/Capanema – Nivaldo.

Nesse contexto, a Agência de Defesa está participando, juntamente com outros órgãos e instituições, do Grupo de Trabalho Estadual para tratativas da Doença de Haff. E, a ocasião foi uma oportunidade para orientação sobre o agronegócio pesqueiro, que deve respeitar a cadeia do frio durante a despesca e comércio desse produto. 

Na oportunidade, a gerente do PESOA, Lettiere Lima, informou sobre a atuação da Agência em relação à doença de Haff.  “A Adepará está intensificando as ações de monitoramento e controle do trânsito agropecuário no Estado, principalmente na região do Tapajós, que representa a principal porta de entrada da produção pesqueira do Estado Amazonas. Também, a Agência vem intensificando as ações de rastreabilidade do pescado nos frigoríficos que possuem Serviço de Inspeção Estadual – SIE”, informou.

Qualidade - A Agência sempre reitera a importância de se conhecer a origem do pescado, que precisa ser oriundo de um frigorifico com Serviço de Inspeção (Municipal, Estadual, Federal e Equivalentes). “No entanto, quando adquirido de feiras e mercados deve-se observar as características organolépticas do pescado: escamas firmes resistentes e brilhantes, pele úmida e bem aderida, olhos brilhando com cores vivas e ocupando toda a cavidade ocular, brânquias vermelhas, musculatura firme, cheiro característico e o peixe deve estar mantido sob refrigeração”, explicou a gerente.

Durante a reunião, a gerente do PESOA também relatou que a Agência de Defesa atua nos cultivos de pescado, excluindo-se os pescados de “vida livre”, conforme a Portaria Nº 1018 de 03/05/2018 – ADEPARÁ que institui o Programa Estadual de Sanidade dos Organismos Aquáticos (PESOA).

Segurança - A Guia de Transito Animal (GTA) formaliza e atesta a origem e destino da carga animal e/ou seus subprodutos e a Saúde Única como ferramenta de manutenção e promoção da Saúde Pública, também estiveram na pauta.

A ação de fiscalização e inspeção faz parte do trabalho realizado periodicamente pela Agência, que reflete diretamente no crescimento agropecuário do Pará e no interesse de grandes produtores de grãos, carnes, leite, ovos e pescado. Para ter a garantia de que um produto foi fabricado em estabelecimento registrado e em boas condições, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos no rótulo da embalagem; são eles:

-Serviço de Inspeção Municipal (SIM)
-Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará
-Registro Artesanal da Adepará
-Serviço de Inspeção Federal (SIF)
-Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi).
 
Serviço: A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para receber denúncias. No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são: 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é o (91) 99392-4264.