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Moradores do Bengui recebem aula de origami em atividade da Semas no TerPaz

Por Bruna Brabo (SEMAS)
17/08/2021 17h52

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) promoveu, em parceria com o Instituto Alachaster, na manhã desta terça-feira (17), uma oficina de Origami - arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando seres ou objetos com as dobras, sem cortar ou colar - na Associação dos Moradores de Catalina (Asmoc), no bairro do Bengui. 

A atividade está integrada na agenda de ações articuladas entre Semas e a Secretaria de Articulação e Cidadania (Seac), que juntas atendem presencialmente as populações inseridas nos Territórios Pela Paz (Terpaz), com oficinas profissionalizantes e rodas de conversa sobre educação ambiental. A iniciativa do governo do Estado visa ao atendimento de localidades com índices elevados de vulnerabilidade social na Região Metropolitana de Belém. Os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, estão no planejamento para receberem o projeto até dezembro de 2021. 

Direcionada para os moradores do bairro do Bengui, a oficina de Origami contou com uma palestra sobre conscientização ambiental, que abordou os danos que o descarte irregular de papel traz ao meio ambiente. Na parte prática, o ensino esteve voltado às formas de se reaproveitar o produto, inclusive para a geração de renda na comunidade.

Lidiely Dutra, representante do Instituto Alachaster e ministrante da oficina, falou sobre a importância do trabalho da educação ambiental por meio da sustentabilidade. “Essa oficina tem tudo a ver com a comunidade, com os movimentos de empreendedorismo social. Tudo dialogando com o tripé da sustentabilidade, que é o social, o ambiental e o econômico. Quando falamos sobre resíduos sólidos, todo lixo que produzimos, se não for descartado corretamente, acaba gerando poluição. O papel pode voltar ao ciclo da economia, englobando o viés social e ambiental. Com o resgate do Origami, a gente não apenas reaproveita o material, como também exercita a paciência e o equilíbrio de quem o pratica, agindo até mesmo de forma terapêutica”, indica.

Marina Jarina, moradora há 14 anos do bairro, acredita que a atividade é um ótimo incentivo para a melhor idade. "Nós, nessa idade, ficamos muito parados dentro de casa. Essas atividades são ótimas para incentivar e mexer com a nossa mente. Gostei e espero que ações como essa possam continuar". 

Vânia Oliveira, coordenadora da Associação de Moradores, afirma que a ação em parceria com a Semas e Seac são formas de geração de renda e conscientização ambiental para os moradores do Bengui. "No currículo e na renda, essas oficinas são muito importantes em benefício próprio de quem participa. Além de geração de renda, a reutilização do que seria descartado também melhora a vida da população", observa.

O descarte incorreto do papel traz diversos prejuízos ao meio ambiente. Ao ser jogado inadequadamente nas vias públicas, pode afetar diretamente a rede pública de esgoto, causando diversos transtornos e prejuízos para a comunidade do entorno, como alagamento de ruas. O descarte adequado de livros, cadernos e papel em geral, como demonstrados na oficina, também podem gerar renda familiar, de redes de cooperativas comunitárias e da Associação dos Moradores de Catalina (Asmoc).