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Meta da campanha contra febre aftosa no Marajó é vacinar mais de 230 mil animais

Devido à pandemia de Covid-19, o produtor pode notificar a vacinação do rebanho via internet, pelo Sistema de Integração Agropecuária disponível no site da Adepará

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
16/08/2021 19h54

A Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa de 2021, no Arquipélago do Marajó, foi iniciada no domingo (15). A Etapa Marajó prosseguirá até o próximo dia 15 de outubro, abrangendo 15 municípios nas regionais de Breves e Soure. A expectativa da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) é vacinar 234.109 bovinos e 333.170 bubalinos, de todas as idades.

Nesta etapa da campanha o produtor deve notificar a vacinação do rebanho ao escritório da Adepará mais próximo da propriedade até 30 de outubro. Devido à pandemia de Covid-19, a notificação também pode ser realizada via internet, pelo Sistema de Integração Agropecuária (Siapec3), que está disponível no site da Adepará.Esta etapa da campanha pretende vacinar contra aftosa 333.170 búfalos, de todas as idades

Hoje, o Pará tem cadastrados 23.909.512 animais. Mais de 60% de todo o rebanho paraense têm idade acima de dois anos, espalhados por 103 mil propriedades.

Ao final de todas as etapas da campanha no Pará, a meta é vacinar mais de 23 milhões de bovinos e mais de 333 mil bubalinos. Todas as ações de defesa agropecuária pretendem evitar prejuízos à produção, evitando a introdução e/ou a disseminação de doenças.

Cobertura vacinal - A campanha integra o Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa), destinado a alcançar a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em bovinos e bubalinos. Além da melhoria econômica, o Pnefa exige análise dos cenários e esforços das iniciativas públicas e privadas para que, até 2026, a vacinação contra a doença seja suspensa em todo o País.

A gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa - Ponto Focal Estadual do Pnefa, Samyra Albuquerque, coordenadora do Plano Estratégico, destacou que no Marajó há um intenso trabalho da Agência, por meio do Projeto Agulha Oficial. A Agência doa e aplica vacinas para pequenas propriedades, que possuem até 20 animais, ajudando o pequeno produtor a manter o rebanho imunizado.

“Nas pequenas propriedades, o Estado doa e realiza a vacinação. Com essa medida, contribui para que o pequeno mantenha o seu rebanho imunizado, e a Agência aalcance uma ótima cobertura vacinal, cumprindo com o índice preconizado pelo Ministério da Agricultura (mínimo de 90%)”, informou Samyra Albuquerque, acrescentando que está prevista a vacinação com agulha oficial para 11 mil animais.

Para comprovar a vacinação é necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da vacina, a relação do rebanho, com a quantidade de animais, faixa etária e espécie trabalhada. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais.

Presente nos 144 municípios paraenses, a Agência mantém a Ouvidoria para recebimento de denúncias. No site www.adepara.pa.gov.br há os endereços e contatos dos escritórios em todo o Pará. Os telefones para contato são: (91) 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é (91) 99392-4264.