Sedap participa do Conselho Regulador da Indicação Geográfica do Queijo do Marajó
Finalidade é acompanhar, monitorar e tomar medidas que garantam a qualidade do produto da IG.
A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), participou, na última semana, no município de Soure, no arquipélago marajoara, da primeira reunião do Conselho Regulador da Indicação
Geográfica do Queijo do Marajó. A entidade tem por finalidade acompanhar, monitorar e tomar medidas que garantam a qualidade do produto da IG.
De acordo com as informações da representante da Sedap, a engenheira agrônoma, Márcia Tagore, cabe ao conselho, também, a responsabilidade de analisar os processos elaborados pela equipe técnica da Associação dos Produtores de Queijo e Leite do Marajó (APQL), que foi quem organizou a programação realizada na Fazenda Mironga, em Soure.
Além de Márcia Tagore, foi designado como representante da Sedap (suplente), o servidor Raymundo Amaral, que é o coordenador da regional da secretaria em Soure. Também integram o Conselho
Regulador, a Prefeitura Municipal, as Universidades Federal e Estadual do Pará (UFPa) e (UEPa), a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e
Pequenas Empresas (Sebrae), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A equipe técnica da APLQ Marajó, é encarregada de acompanhar o Caderno de Especificações Técnicas, que, segundo explica a engenheira agrônoma da Sedap, “são as normas que descrevem o processo de produção e que precisam ser seguidas por todo aquele que quiser fazer uso da IG, desde que sejam produtores e que estejam dentro do limite geográfico estabelecido na Indicação Geográfica”, explicou Tagore.
Acompanhamento - A engenheira agrônoma esteve à frente da coordenação do Fórum Técnico Estadual de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Estado do Pará, até maio deste ano, e continua como
membro efetivo do espaço, que reúne 32 instituições governamentais e não governamentais.
A Sedap, através da sua equipe de técnicos e com a participação da engenheira agrônoma no Fórum IG, acompanha o processo de reconhecimento da IG de diversos produtos do estado. Mesmo após a
conquista do certificado de reconhecimento, a secretaria acompanha os desdobramentos e orienta os produtores, além de apoiar os envolvidos no processo. “Nós temos um potencial muito grande na Amazônia, devido a nossa diversidade, e uma riqueza de conhecimentos passados de geração a geração, que confere aos produtos, uma identidade única, singular”, ressaltou Márcia.
No Pará, atualmente, há quatro produtos com o signo distintivo da IG: cacau de Tomé-Açu, guaraná waraná da Terra Indígena Andirá-Marau, localizada entre os estados do Amazonas e do Pará, queijo
do Marajó e farinha de Bragança.
Texto: Rose Barbosa (Ascom/Sedap)
