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No mês da Enfermagem, profissionais do Hospital de Campanha do Hangar contam experiências

Na unidade, que conta com mais de 700 enfermeiros e técnicos de Enfermagem, eles também são protagonistas de histórias de acolhimento

Por Roberta Vilanova (SESPA)
14/05/2021 15h20

Os profissionais de Enfermagem são os principais protagonistas na assistência ao paciente e se tornam símbolo da luta pela vida em meio à pandemia de Covid-19. No Hospital de Campanha do Hangar, a maior unidade hospitalar criada pelo governo do Pará para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, são mais de 700 profissionais atuando na linha de frente contra a doença. São enfermeiros e técnicos de Enfermagem com diversas histórias de afeto, acolhimento e de orgulho.

“São muitos momentos vividos. Estar aqui para cuidar de tantas pessoas tem um significado diferenciado e especial. Nós somos as primeiras mãos que cuidam dos pacientes e isso é incrível. Eu amo a minha profissão!”, diz Ana Lídia, uma das enfermeiras do Hospital de Campanha.

Em 2008, quando se formou e recebeu o diploma de Enfermagem, Wanessa Campos não imaginava que retornaria ao mesmo local que sediou a sua formatura para liderar uma equipe durante o período pandêmico. “Esse lugar, para mim, é ainda mais especial. Aqui foi a minha formatura há muitos anos. Foi um momento inesquecível que eu levarei para sempre. Os dias aqui dentro são bem intensos. Nunca imaginei que enfrentaríamos uma pandemia tão séria quanto à da Covid-19. Estar aqui e repassar o que um dia eu aprendi é muito gratificante”, comenta.

Wanessa Campos

A enfermeira lembra que mesmo que os números de internação baixem, é fundamental que as pessoas sigam com os cuidados e prevenção. “Infelizmente, ainda não tem vacina para todo mundo. Então, mesmo que os números caiam, se cuidem e sigam os protocolos de segurança. Não podemos brincar com esse vírus”, alerta.

Para a técnica de enfermagem Marielza da Silva Monteiro, que atua no Hospital de Campanha há mais de um ano e foi a primeira profissional de saúde a ser vacinada no Pará, a profissão é um ato de amor. “Eu escolhi a minha profissão por amor e exerço com muito carinho e dedicação. Acredito que a gente complementa a rede de cuidado que os pacientes precisam para saírem bem e recuperados daqui. Sou muito grata a Deus primeiramente e depois a todas as portas que foram abertas para que eu desenvolva o que amo aqui no Hospital de Campanha”, diz. 

Emocionada, relembra quando entrou no hospital e do medo que ainda fazia parte da rotina da maioria das pessoas. “Entrei aqui no ano passado, no primeiro pico da doença, quando ninguém queria trabalhar por medo, justamente porque essa doença era nova e ninguém sabia nada sobre ela”, comenta.

Outra profissional que também está na linha de frente e se orgulha da profissão é Juliana Gonçalves, enfermeira que atua na UTI do Hospital de Campanha. Para ela, trabalhar em prol da recuperação de cada paciente não tem preço. “E inigualável o sentimento que eu tenho em poder ajudar a salvar vidas. Atender a população em um momento tão difícil como esse e ver o bom empenho de toda equipe para a recuperação de cada paciente, isso é uma felicidade. De verdade, me sinto privilegiada por fazer parte disso e poder desenvolver o que eu amo”, comenta.

Rede de cuidado – O Hospital de Campanha do Hangar já atendeu mais de seis mil pacientes. Com ações estruturadas para o auxílio de quem mais precisa, a unidade é referência no tratamento contra o coronavírus no Brasil. “Os nossos esforços são para salvar vidas. Todos os profissionais têm isso em mente. Nossos protocolos andam lado a lado com a humanização. Entendemos que oferecer um espaço mais acolhedor, tanto para os pacientes quanto para os colaboradores é extremamente importante e oportuniza resultados favoráveis”, afirma Bárbara Freire, diretora Técnica do hospital de Campanha.

Por: Alberto Dergan (Ascom/Hospital de Campanha do Hangar)