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Hospital das Clínicas avança na implantação da Comissão de Cuidados Paliativos

Trabalho visa a aprimorar a rotina de procedimentos para uma prática eficiente na instituição, referência em alta complexidade em cardiologia e nefrologia no Pará

Por Marcelo Leite (COSANPA)
10/05/2021 15h44

Entender o paciente de uma forma global e dedicar cuidados que proporcionem conforto da melhor maneira possível diante dos sintomas uma doença ameaçadora da vida, sejam eles físicos, psíquicos, sociais e até mesmo espirituais. Esse é conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS) para cuidados paliativos, tema de uma palestra realizada nesta segunda-feira (10), na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC).  

Com foco na capacitação para os integrantes da Comissão de Cuidados Paliativos da instituição, a palestra visa a fortalecer os conceitos da OMS e os passos para uma prática eficiente na instituição, referência para o atendimento de alta complexidade em cardiologia e nefrologia no Pará.

A médica pediatra Patrícia Carvalho, coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, referência no tratamento de câncer infantil no Pará, foi quem ministrou a palestra, em questão.

A partir da experiência vivida na instituição pública, a doutora Patrícia Carvalho ressaltou, entre diversos pontos, os benefícios do cuidado paliativo para a relação entre a equipe assistencial e os pacientes. 

“Nosso grande objetivo é desospitalizar os pacientes, devolvê-los ao convívio familiar. Diante do diagnóstico de doença ameaçadora vida, o paciente deve começar a receber atendimento paliativo. Isso fortalece o vínculo com as famílias a ponto de podermos falar sobre a evolução do tratamento, inclusive sobre mecanismos de morte”, explica Patrícia Carvalho que falou ainda sobre a redução dos custos assistenciais com o fortalecimento dos cuidados paliativos.

A presidente do Hospital das Clínicas, Ivete Vaz, destacou a importância do avanço na implantação da Comissão de Cuidados Paliativos. “O Ministério da Saúde normatiza a oferta de cuidados paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Fortalecer essa Comissão é um passo importante para melhorarmos o atendimento aos pacientes cardíacos e renais crônicos, que se encaixam no que a OMS aponta como doença ameaçadora da vida”, afirmou.