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Com treinamentos e controle de insumos, Hospital Galileu promove monitoramento de gases medicinais

Por Mozart Lira (SESPA)
29/04/2021 16h52

Nas últimas semanas, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG) vem promovendo a capacitação de colaboradores para aprimorar o monitoramento de recursos utilizados no tratamento de pacientes internados na unidade.  

O HPEG, localizado na capital paraense, tem como principal objetivo tornar o monitoramento de gases medicinais ainda mais eficiente. Por meio do sistema de gás do hospital, com saídas de oxigênio em todas as salas de atendimento, o controle da pressão, vazamento e outros fatores são essenciais para garantir o tratamento adequado de pacientes.  

O treinamento é uma iniciativa do setor de manutenção do HPEG, que reforça a importância da ação também no combate ao desperdício. “Formamos uma equipe para o monitoramento dos níveis de oxigênio, garantindo que a assistência neste período da pandemia continue sendo prestada adequadamente aos pacientes, evitando riscos de vazamento”, explica Joabe Lopes, coordenador de apoio do Hospital Galileu.  

Entre os colaboradores que participaram do treinamento estavam enfermeiros, agentes de portaria e diretores. Joabe acrescenta que “o grupo auxiliará na verificação periódica dos níveis de oxigênio, identificando falhas que possam prejudicar a assistência segura”.  

Diariamente, são realizadas rondas para a avaliação do volume de oxigênio que está sendo ofertado aos pacientes. “Nossa equipe assistencial recebe orientações sobre o funcionamento da rede de gases do hospital. Assim, conseguimos esclarecer possíveis dúvidas e disseminamos as práticas adotadas pelo setor de manutenção”, comenta o coordenador de apoio. 

Para a enfermeira Yasmin Brabo, que vem participando dos treinamentos, as ações têm sido valiosas no atendimento ao paciente. “A estratégia de mobilização da equipe multiprofissional para o monitoramento dos níveis de oxigênio é fundamental na promoção da saúde dos pacientes”, diz.  

No Hospital Galileu o fornecimento de oxigênio é feito por empresa terceirizada. A unidade recebe o insumo na forma líquida, pronta para o armazenamento em grandes tanques. O oxigênio é transportado por um sistema de tubulação até o leito do paciente.  

Para o secretário de Saúde do Pará, Romulo Rodovalho, treinamentos como esse fazem parte da rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) e são importantes para deixarem os profissionais alinhados quanto à importância da necessidade do uso dos aparelhos, as utilidades de seus botões e a manipulação correta de oxigênio, sobretudo em função do hospital já ter a experiência de atender à demanda de pacientes infectados pela Covid-19.

A unidade, que pertence ao Governo do Pará, é referência no atendimento de retaguarda aos pacientes vítimas de traumas ortopédicos.

Texto: Rafaela Palmieri (Ascom/ HPEG)