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COMBATE À PANDEMIA

Hospital Abelardo Santos registra a marca de 152 pacientes curados de Covid-19

HRAS opera com 220 leitos exclusivos à doença, sendo 95 UTI e 125 clínicos

Por Governo do Pará (SECOM)
06/04/2021 22h01

Em menos de um mês, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, em Belém, passou a marca de 150 altas médicas de pacientes curados do novo coronavírus, este ano. Desde que teve o seu perfil modificado de especialidades para o tratamento de Covid-19, no dia 11 de março, a instituição registrou 152 altas de pessoas que venceram a batalha contra a doença, até esta segunda-feira (5). A mudança no atendimento determinada pelo Governo do Estado, faz parte da estratégia de enfrentamento à Covid-19 da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa).  

O Hospital é, atualmente, referência no tratamento da doença no norte do País, e agora, opera com 65% de sua capacidade de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusivos à Covid-19, totalizando 220 leitos. A instituição, administrada pela Organização Social de Saúde (OSs), Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia- ISSAA, recebe pacientes regulados de vários municípios paraenses e da Região Metropolitana de Belém. Profissionais do Hospital Abelardo Santos comemorando mais uma batalha vencida contra a Covid

Volta para casa - Após 17 dias internado na UTI do HRAS, o soldador Élio Barreto, de 45 anos, voltou para casa ao encontro de seus dois filhos. “Quero agradecer a Deus e a toda equipe do Abelardo Santos pelo tratamento e cuidado que estiveram comigo neste momento tão difícil na minha vida”, falou emocionado. Na alta, o paciente se despediu sob uma calorosa comemoração feita pela equipe multiprofissional do hospital, com direito a cartazes e balões nos corredores da instituição.

Quem também recebeu alta e voltou para casa na segunda-feira (5) foi o fiscal rodoviário Raimundo Paulo, de 50 anos. Ele passou 14 dias em um leito de UTI. “Obrigado por tudo. Deus esteve sempre presente conosco. Os profissionais da saúde são guerreiros e guerreiras, obrigado”, agradeceu. Para a médica Isabelle Sempher, cada alta significa uma vitória. “É com muita alegria que anunciamos as nossas altas. Ficamos agradecidos em ver os pacientes voltar para suas casas recuperados”, disse a clínica geral.   Para o secretário de Saúde do Pará, Romulo Rodovalho, as altas são parte do resultado do trabalho em conjunto. “A recuperação de cada paciente é uma vitória para toda a equipe de saúde, em menos de um mês foram 152 altas, isso demonstra o resultado positivo dos esforços da equipe do Hospital Abelardo Santos e do Governo do Pará que agiu rapidamente garantindo atendimento à população. Mas ainda assim precisamos manter o alerta para que todos se cuidem e evitem a exposição excessiva, pois ainda estamos passando por uma pandemia”, destacou o titular da pasta.  

Comemoração - O número expressivo de altas foi comemorado com uma celebração religiosa. O ato em agradecimento às graças alcançadas, ainda serviu de conforto aos pacientes internados que resistem bravamente à batalha contra a Covid-19 e, também, para os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à doença. Toda a celebração contou com rígidos protocolos de distanciamento social e de higiene para conter a disseminação do vírus.

“Agradecemos a Deus a oportunidade de estar aqui levando uma palavra de esperança e conforto aos que estão hospitalizados, aos seus acompanhantes e aos profissionais de saúde que passam por este momento tão difícil que é a luta contra o novo coronavírus”, explicou o pastor da Igreja Assembleia de Deus, Gilberto Modesto da Costa. 

O ato foi organizado pela equipe de Humanização do HRAS. “O convite nos proporcionou levar além da palavra, louvores que renovam a esperança das pessoas que enfrentam a doença”, ressaltou o religioso. 

Entoando louvores com o auxílio de um violão, um pequeno grupo de três pessoas, além do pastor, percorreu os corredores da enfermaria do Hospital. “Todo e qualquer ato que realizamos no HRAS segue os protocolos. Não é permitida a entrada de visitantes na UTI, todos têm de estar com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Mas, através dessas celebrações, percebemos uma reação positiva e motivacional no tratamento da doença”, enfatizou a enfermeira Anny Segovia, coordenadora de humanização do HRAS.

Para o auxiliar administrativo, Daniel Vieira, a ação trouxe uma injeção de ânimo. “Foi muito gratificante participar das orações e renovar a fé. Atos assim, fazem com que os profissionais e os pacientes se sintam mais acolhidos pelo hospital”, observou. Já a celebração trouxe alegria à dona de casa Miriam Sá da Silva, de 24 anos. “Estávamos aqui tristes, e quando ouvimos as palavras e louvores, nos animamos”, conta a acompanhante do paciente Silas Furtado, de 47 anos.

(Texto: Roberta Paraense).