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Professora da rede estadual promove dinâmica textual sobre a cultura popular paraense

A ação oportunizou aos alunos a retomada dos estudos, de forma lúdica e atrativa, como estímulo ao processo de ensino-aprendizagem na pandemia da Covid-19

Por Lilian Guedes SEDUC (SEDUC)
02/03/2021 14h06

Professora de Língua Portuguesa, Rosineide Aquino desenvolveu estratégica pedagógica para estimular os estudos na pandemiaA professora de Língua Portuguesa, Rosineide Aquino, que leciona na Escola Estadual Ministro Alcides Carneiro, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, elaborou uma atividade de gamificação textual com alunos de quatro turmas do 7º e 9º ano do Ensino Fundamental. A iniciativa é uma das estratégias pedagógicas adotadas para este período inicial do ano letivo de 2021.

O projeto intercultural de manifestação popular respeitou o Decreto Estadual nº 800/2020, e serviu para estimular os estudantes a se conscientizarem sobre o atual contexto pandêmico. Neste sentido, surgiu a ideia de se realizar uma gamificação por meio da modalidade textual, a respeito do “Carnaval Virtual Literário”.

Os textos elaborados pelos alunos tiveram como principal objetivo, reconhecer as manifestações promovidas nas tradicionais festas carnavalescas, como fator cultural significativo de uma sociedade, além de fomentar a divulgação da cultura popular paraense.

De acordo com a professora Rosineide Aquino, as atividades do projeto foram realizadas tanto por meio do Google Meet (aos alunos que têm acesso à internet), como também foi encaminhada de maneira impressa para os estudantes que não tinham possibilidade de conexão às plataformas digitais. 

A educadora também relembra que um trabalho semelhante já tinha sido desenvolvido em duas turmas da 3ª série do Ensino Médio, na mesma unidade escolar. No entanto, a manifestação cultural paraense sugerida à esses alunos, foi sobre o "Boi de Máscaras" de São Caetano de Odivelas e o Bloco "Pretinhos do Mangue", do município de Curuçá, sendo este último uma expressão popular que evidencia o diálogo a respeito da conservação ambiental.

Desta vez, os estudantes participantes receberam alguns desafios elaborados em PowerPoint, os quais deveriam seguir o roteiro proposto pela idealizadora do projeto, para que ao final, elaborassem marchinhas carnavalescas. A devolutiva dessas atividades ocorreu através de e-mails e alguns materiais foram publicados na sala virtual da turma.

“Por estarmos realizando atividades escolares remotamente, os alunos perceberam a importância do uso das ferramentas digitais para entrar em contato com o conhecimento, que está para além do livro didático. Além disso, os estudantes demonstraram bastante interesse na iniciativa e disseram que durante o período de Carnaval, ficaram elaborando suas marchinhas”, ressaltou Rosineide.

Para a educadora, além da fixação dos conhecimentos formais sobre arte, música e imagens, o projeto visa contemplar o conhecimento à cultura clássica, ainda que por meio da pesquisa. A especialista também destaca que a contribuição mais importante dessa prática, foi a de possibilitar aos alunos a retomada e continuidade dos estudos, de forma lúdica e atrativa, para estimulá-los a estudar neste período de pandemia da Covid-19.

"O contato com o imaginário da manifestação popular, que trata de temáticas ligadas ao Carnaval, só foi possível por meio de formações on-line, pesquisas e leituras sobre essa nova modalidade de ensino híbrido, que está acessível a todos os educadores de forma gratuita nos mais diversos meios midiáticos e, em sites de universidades públicas, inclusive com formações disponibilizadas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc)”, finalizou Rosineide Aquino.

*Por Vinícius Leal com colaboração de Rodrigo Moraes.