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'JANEIRO BRANCO'

Em ações integradas, Governo do Pará contribui para promoção da saúde mental

De 13 e 15 de janeiro, caravana de conscientização estará no município de Breves, no Marajó

Por Evaldo Júnior (PC) (PC)
10/01/2021 15h35

Janeiro, na área de saúde, é o mês dedicado às ações de conscientização sobre a importância das questões relacionadas à saúde mental. Realizada desde 2014, “Janeiro Branco” é uma campanha nacional, com a mesma estrutura do “Outubro Rosa”, voltado à prevenção do câncer de mama, e “Novembro Azul”, para o câncer de próstata. 

Ciente da necessidade da campanha para o bem-estar social, o Governo do Pará desenvolve várias ações destinadas a tratar e acolher pessoas com diagnósticos que afetam a saúde mental. A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Gerência de Promoção dos Direitos da Juventude, em parceria com a Prefeitura de Breves, no Arquipélago do Marajó, realizará entre os dias 13 e 15 de janeiro (quarta a sexta-feira), a caravana de conscientização sobre a campanha "Janeiro Branco" no município marajoara.

Haverá oficinas e discussões sobre temas inerentes à campanha, como saúde mental e suicídio, e ainda atendimento psicológico.Ação alusiva ao 'Janeiro Branco' realizada pelo governo do Estado em 2019, antes da pandemia

O governo estadual também trabalha em outras frentes para promover a saúde mental, informa a diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Sejudh, Verena Arruda. “A Sejudh tem ações em várias áreas de promoção, garantia e proteção dos direitos humanos. Mulheres, idosos, LGBTQI+, indígenas, todos são atendidos pela nossa instituição para promover o direito à cidadania, para que possam estar em condições de ter seus direitos garantidos e, como consequência, ter boa sua saúde mental”, destaca.

Ainda segundo a diretora, o adoecimento mental de parte da população também é oriundo da violação dos direitos humanos. “Quanto mais direitos o cidadão e a cidadã tiver garantidos, maior seu bem-estar, diminuindo as consequências psíquicas dessas vulnerabilidades”, explica Verena Arruda.

Cultura e acolhimento - A Fundação ParáPaz é outro órgão da administração estadual que atua para proporcionar melhor qualidade de vida à população. O órgão tem como base a difusão da cultura de paz, a promoção de políticas integradas de combate à exclusão social e o fomento a ações no âmbito escolar, contribuindo para a prevenção da violência juvenil e geração de emprego, renda e promoção da cidadania para a juventude. O trabalho de conscientização foi levado às praças no ano passado, antes das restrições impostas pela Covid-19

Segundo o presidente da Fundação ParáPaz, Sidney Gouvêa, o quadro gerado pela pandemia de Covid-19 evidenciou a importância de políticas públicas voltadas à saúde mental. Ele frisa que "nós temos a missão de amenizar as sequelas emocionais, bem como as físicas, em nossos pacientes. O nosso atendimento é clínico, já que realizamos espaço entre sessões e retorno. A partir daí, busca-se avaliar se o paciente está plenamente reabilitado”. 

O presidente reforça que a Fundação atende mulheres e crianças vítimas de violência sexual. Nestes casos, os pacientes iniciam a psicoterapia ainda na primeira etapa do processo de crise, a fim de recuperarem a capacidade de dominar medo, ansiedade, angústia e outros sentimentos que os fazem sofrer. Desta forma, é possível amenizar tanto os sintomas psicológicos, quanto os físicos.

Outro órgão fundamental no enfrentamento aos fatores que afetam a saúde mental é a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), que também atua para minimizar danos. “Durante o período mais crítico da pandemia foi feito o acolhimento emergencial da população em situação de rua (nas instalações do Estádio Olímpico do Pará – Mangueirão)”, ressalta a diretora de Assistência Social da Seaster, Riane Reis.

A campanha “Janeiro Branco” usa a simbologia do primeiro mês do ano, quando as pessoas estão mais propensas a pensar nas relações sociais, emoções e no sentido da própria existência. E, como em uma “folha ou tela em branco”, elas podem ser inspiradas a escrever ou reescrever suas histórias.