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Ações de combate às infecções como a sepse são permanentes na Santa Casa

A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, e a Fundação mantém servidores e usuários em alerta

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
16/12/2020 14h30

A Fundação Santa Casa do Pará, por meio de sua Assessoria de Gestão da Qualidade e Segurança, vem trabalhando com o “Show das Metas de Segurança”, como forma de alertar servidores e usuários sobre as precauções necessárias para combater as infecções, entre as quais a sepse, conhecida popularmente como infecção generalizada e que é a causa de muitas mortes nas UTIs do Brasil.

A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A enfermeira que gerencia a Assessoria de Controle de Infecção Hospitalar (ACIH), Tamires Tupinambá, diz que é extremamente importante o planejamento de ações de controle e combate às infecções hospitalares. 

“Durante todos os anos essa assessoria vem desenvolvendo treinamentos com higienização das mãos, uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), limpeza e desinfecção de materiais e do ambiente hospitalar. Além do que trabalhamos com a implementação de protocolos de controle e prevenção de infecções, assim como na capacitação dos profissionais e visitas técnicas em todos os setores do hospital”, destacou Tamires Tupinambá.

Segundo a diretora Assistencial da Fundação Santa Casa, a médica Norma Fonseca, o hospital trabalha com medicação de primeira linha para combater casos de infecção em pacientes internados. Um dos desafios para os profissionais que atuam nos hospitais é o combate à infecção e uma das situações de alerta total é o de enfrentamento à sepse. 

A doutora Norma Fonseca observa como se dá o combate à infecção hospitalar. “Primeiro, é o reconhecimento da sepse pela equipe multidisciplinar. Qualquer profissional pode identificar e suspeitar de um paciente com infecção, porque na sepse o que importa é o tempo, quanto menos tempo eu gasto para começar a combatê-la, mais aumenta a possibilidade desse paciente se recuperar e receber alta (sobreviver à sepse)”.

“A enfermagem, normalmente, é quem identifica (mais rápido) porque ela verifica os sinais vitais, por estes sinais vitais do paciente tem como suspeitar e suspeitando aciona o médico. O médico prescreve antibiótico que é o mais importante, assim como os exames laboratoriais. Então nós temos um tempo definido para que esse exame seja feito e esse antibiótico seja administrado. Ele tem que ser feito em até uma hora, se haja a suspeita de sepse”, salienta a médica da Santa Casa.

De acordo com a doutora Norma Fonseca, a equipe precisa entender que esse primeiro passo é importante. Hidratar o paciente, dar oxigênio e fazer os exames necessários para poder fechar o diagnóstico. “Fechei o diagnóstico que não era sepse, eu suspendo o antibiótico, sem causar nenhum problema para o paciente. É melhor pecar pelo excesso do que pela falta, se não fizer eu posso colocar em risco a vida do paciente”.

Prevenção à sepse – As infecções que podem causar a sepse não são adquiridas só em hospitais. Os cuidados devem ser mantidos em qualquer situação.

Conheça o que pode ser feito:

Lavar as mãos e punhos com sabão ou álcool ao chegar da rua ou visitar pessoas doentes ou hospitais;

Manter a caderneta de vacinação em dia;

Não se medicar por conta própria, principalmente com antibióticos. As bactérias de seu organismo podem adquirir resistência a eles e pode não haver melhora do quadro em casos de necessidade.