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MEIO AMBIENTE

Semas explica fumaça observada no céu de Belém durante final de semana

Por Anna Paula Mello (SEMAS)
14/12/2020 17h52

O setor de Meteorologia da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) observou, com ajuda das imagens de satélite de alta resolução, a presença de focos de queimadas nas regiões do Aurá, no município de Ananindeua, e na ilha de Mosqueiro e em Icoaraci, distritos de Belém.

Considerando a fumaça no céu da capital e região metropolitana no fim de semana, a Semas identificou a origem no antigo aterro sanitário do Aurá, e notificou a Prefeitura de Belém, responsável pelo acompanhamento da área. Para os demais pontos (Icoaraci e Mosqueiro), a Secretaria já enviou equipes de fiscalização em campo.

Segundo os meteorologistas, além desses focos que provocam a fumaça, um fenômeno colabora para que a nebulosidade fique retida e possa ser vista no céu de Belém: é a “Inversão Térmica”, que gera um tipo de tampão invisível e deixa essa fumaça mais próxima da superfície.

O meteorologista Frank Baima, do Núcleo de Hidrometeorologia da Semas, esclarece que, no caso da RMB, geralmente, as queimadas são de pequenas proporções e de curta duração, o que dificulta a captação pelos satélites. “Além disso, nesta época do ano, outra dificuldade em captar os focos de calor está associada à nebulosidade”, complementa.

Por meio de análise de geoprocessamento, foi possível notar que o foco de queimada em Mosqueiro encontra-se em área se vegetação. Já em Icoaraci, está localizado em um terreno baldio.

O monitoramento de queimadas realizado pela Semas é feito para todo território paraense através de sensores de satélites que captam frentes de fogo a partir de 30 metros de extensão por 1 metro de largura.