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Unidade 'José Álvares de Azevedo' trabalha pela inclusão do deficiente visual

Mantida pela Seduc, a unidade de educação especializada também defende conquistas e combate o preconceito à pessoa cega

Por Lilian Guedes SEDUC (SEDUC)
13/12/2020 14h58

Conscientizar a população sobre preconceito e discriminação, e paralelamente sensibilizar quanto à necessidade de inclusão social de pessoas cegas. Essa é a essência do trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Educação Especial (Coees), ao oferecer atendimento especializado na Unidade Educacional Especializada José Álvares de Azevedo (UEES JAA), em Belém. Um trabalho que ganha destaque neste domingo, 13 de dezembro, data instituída como Dia Nacional do Cego ou Dia Nacional do Deficiente Visual.Unidade José Álvares de Azevedo, instituição da rede pública estadual de educação, que oferece atendimento especializado a deficientes visuais

A Unidade José Álvares de Azevedo, localizada no bairro Batista Campos, centro da capital, tem cerca de 300 alunos, que recebem o Atendimento Educacional Especializado por meio das complementações curriculares específicas necessárias à educação, no que se refere às vivências de Orientação e Mobilidade (OM), Atividades da Vida Autônoma e Social (Avas), Soroban – instrumento usado no ensino de matemática, também conhecido como ábaco japonês - e comunicação em Braille.Equipamentos e objetos contribuem para o êxito das metodologias aplicadas no processo de aprendizagem

O coordenador de Educação Especial da instituição, Felipe Linhares, conta que a educação para cegos, pessoas com baixa visão e associados tem como objetivo a inclusão na sociedade. “As pessoas cegas, assim como toda pessoa com deficiência, são amparadas pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e têm seus direitos assegurados em diversas áreas, no que diz respeito à educação. Estamos falando do direito ao acesso, permanência no ambiente educacional, e que qualquer tipo de barreira atitudinal, arquitetônica e pedagógica seja extinta”, ressalta Felipe Linhares.Rampas oferecem a acessibilidade necessária às pessoas cegas ou com baixa visão

A unidade também oferece orientação técnico-pedagógica aos educadores, para a elaboração de planos de atendimentos adequados a cada aluno com cegueira, baixa visão e associados, além do acolhimento aos familiares, o que contribui para a inclusão do aluno.

Reflexão - A vice-diretora da unidade, Aline Oliveira, destaca que a data é um momento de reflexão, para que possamos entender como o deficiente visual é discriminado em uma sociedade desigual, com seus direitos garantidos por lei negligenciados, como o piso tátil, informações em Braile e outros meios de acessibilidade. “A educação na unidade vem há décadas se inspirando nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Nós temos por finalidade o desenvolvimento do educando, e buscamos sempre preparar os nossos alunos para o exercício da cidadania, orientação para o trabalho e conhecimento para aparelhos tecnológicos", acrescenta a diretora.

Pessoas com deficiência visual vêm, nas últimas décadas, conquistando direitos, previstos na Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 13.146/15 - Lei Brasileira de Inclusão. (Colaboração Lucas Rocha / Ascom Seduc).