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Centro de Perícias Científicas Renato Chaves destaca importância da Polícia Científica do Pará

Nesta sexta-feira (4), Dia do Perito Criminal, direção e peritos reafirmam o compromisso com os trabalhos minuciosos desempenhados no auxílio à Justiça

Por Alexandre Cunha (Pol. Científica)
04/12/2020 15h45

Trabalhar para a promoção da justiça e segurança, por meio de análises técnico-científicas, seja na rotina laboral, em levantamentos de local de crime, sala de necropsia com os médicos legistas, entre outras atribuições, mostra a importância da perícia criminal na esfera social. Viver essa rotina há anos indica o apreço pela perícia criminal todos os dias, não apenas neste dia 4 de dezembro, data em que é comemorado o Dia do Perito Criminal.

A perito odontolegista Betânia Lisbôa é um exemplo de quem vive e exerce com paixão a perícia criminal todos os dias, durante 30 anos. Responsável pela Coordenação de Ondontologia Legal e Antropologia Forense (Colaf), do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), a servidora lembra com carinho o início da trajetória e como ajudou a resolução de crimes por meio da perícia criminal.

“Eu tinha apenas 24 anos quando entrei na perícia e já no setor de ondontologia. Em todo esse tempo, realizei perícias que ajudaram a polícia a elucidar crimes”, conta Betania Lisbôa. A devoção e a satisfação motivam a perito odontolegista nessas três décadas de atuação profissional, que tem a vontade de servir por mais tempo, com dedicação ainda maior no CPCRC.

“Sempre procurei fazer um trabalho pericial bem feito, porque sei da importância das análises periciais para a Justiça. É por isso que ainda tenho motivação de sobra para continuar por mais anos, porque adoro ser perito criminal e sei que ainda tenho muito a contribuir com o Centro de Perícias”, completou Betania Lisbôa.

A farmacêutica Socorro Leitão contribui com a perícia criminal no Pará, por exatos 27 anos. Lotada atualmente no Laboratório de Exames Físicos, Químicos e Biológicos (LEFQB), ela lembra das mudanças no setor nesse meio tempo.

“Quando entrei no CPC, nós peritos realizávamos todos os tipos de pericias laboratoriais. Hoje, os laboratórios são específicos, onde sirvo no LEFQB, mas sinto o mesmo prazer de realizar minhas perícias como antes”, ressalta a perito criminal Socorro Leitão.

No Instituto Médico Legal (IML), que pertence ao CPCRC, os peritos médicos legistas também desempenham um papel importante na perícia criminal do Estado, seja com perícias em pessoas vivas ou em cadáveres. O médico legista, Osias Nunes, considera a realização de um sonho o ingresso no órgão há 20 anos.

"Ser perito médico legista me realizou profissionalmente. Fazer uma perícia que ajuda a Justiça a resolver uma situação, e eu participei de muitos episódios, como no caso da irmã Dorothy. É uma satisfação participar da perícia criminal", afirmou o médico legista, Osias Nunes. 

O diretor-geral do CPCRC, Celso Mascarenhas reconhece o profissionalismo da equipe. "Nossos peritos, que estão por mais tempo na perícia, são exemplos em todos os sentidos. Nem mesmo os desafios da falta de estrutura de anos anteriores foi obstáculo para desempenharem de maneira excelente suas funções".

"Vivemos um novo tempo, fazendo esforços para dar mais condições de trabalho aos peritos criminais. Quem ganha é a Justiça, a sociedade. Dar essa importância, é a melhor forma de comemorar o Dia do Perito", concluiu o diretor Celso Mascarenhas.