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Sejudh e representantes de movimentos sociais discutem ampliação da política de direitos humanos

O governo do Estado, por meio da Secretaria, promove o diálogo com líderes quilombolas, de terreiros de religiões de matriz africana e de igualdade racial

Por Gerlando Klinger (SEJU)
14/10/2020 19h58

Com o objetivo de ouvir as demandas dos movimentos sociais, o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Alberto Teixeira, e o secretário adjunto, Felipe Rosa, receberam nesta quarta-feira (14) vários representantes desse segmento. O encontro foi uma oportunidade de conhecer questões e necessidades dos movimentos sociais e ampliar a discussão sobre a Política de Direitos Humanos no Pará.O secretário Alberto Teixeira conduziu o diálogo do Estado com representantes de vários movimentos sociais

Líderes quilombolas, de terreiros de religiões de matriz africana e de igualdade racial puderam expor suas realidades. Temas como racismo estrutural, ataques provocados por intolerância religiosa e violência contra a mulher foram expostos.

Na abertura da reunião, Alberto Teixeira enfatizou aos líderes dos movimentos que “direito humanos são os direitos de todos os homens, e quando este direito está sendo violado agiremos de forma proativa, para que ele seja efetivado em sua plenitude”.

Conselho - Para a representante do Movimento Afrodescendente do Pará, Byany Sanches, a oportunidade do primeiro encontro foi essencial para que a nova gestão da Sejudh conheça a realidade dos movimentos sociais. “Essa reunião foi um ponto crucial, pois a gente pode pensar a reativação do Conselho da Igualdade Racial, e esse chamado da Sejudh significa que eles querem construir algo com os movimentos sociais”, afirmou. 

Já a sacerdotisa de Candomblé Mam’entu Nagentu disse esperar mudanças nas políticas para os movimentos sociais. “É muito interessante que a nova gestão da Sejudh tenha nos chamado para que possamos pensar em políticas que atinjam não só os povos de terreiro, mas também a todos os movimentos sociais”, ressaltou.

Depois das manifestações de todos os líderes, Alberto Teixeira ressaltou a importância do trabalho em conjunto entre os movimentos sociais e a Sejudh. “Muito importante eu ter escutado e compreendido, porque a razão de ser dessa Secretaria é a defesa dos direitos humanos”, reiterou.

Sobre os projetos, o titular da Sejudh destacou os passos que podem ser tomados para garantir mais recursos à Secretaria. “Que seja pedido aos deputados para que nós possamos ter emendas parlamentares e garantir a atividade-fim, porque o objetivo é a manutenção e a continuidade dos atendimentos das demandas que aqui chegarem”, acrescentou.O titular da Sejudh e membros de entidades que representam quilombolas, religiões de matriz africana e defensores da igualdade racial

Participaram também da reunião representantes do Centro de Estudo e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu), representantes do Território de São José do Icatu, em Mocajuba (município do Baixo Tocantins), de Jambu-Açu, no município de Moju, Instituto Nagentu e de outros movimentos sociais.