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'Recomeçar' divulga última lista de beneficiados com mais de 500 nomes

Por Ádria Azevedo (SECOM)
09/10/2020 15h37

O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil divulgaram, na quinta-feira (8), a última lista do Programa Recomeçar, iniciativa do Governo do Estado que concede um auxílio no valor de um salário mínimo (R$ 1.045,00) para as famílias que tiveram seus lares atingidos pelas fortes chuvas que caíram em Belém nos primeiros meses de 2020.

A lista, a décima quinta chamada do programa, contém 522 nomes e pode ser acessada no site da corporação, que coordena o programa. O benefício estará disponível para saque a partir do dia 13 de outubro e se estende até o dia 30 do mesmo mês, em qualquer agência do Banpará, mediante apresentação de RG e CPF da pessoa contemplada, no setor de atendimento.

Com essa última lista, são 2.833 famílias beneficiadas, totalizando R$ 2.960.485,00 em recursos disponibilizados desde abril, quando os primeiros auxílios foram pagos. O programa foi criado por Decreto Estadual em março, com o objetivo de ajudar na recomposição das moradias que foram danificadas por alagamentos causados pelas chuvas.

O Chefe da Divisão de Apoio Comunitário da Defesa Civil Estadual, Major Arthur Arteaga, explica que cerca de 75% dos pedidos de auxílio foram atendidos. “Infelizmente recebemos muitos documentos errados ou ilegíveis e sem a documentação em conformidade não foi possível conceder o auxílio. Em outros casos, não houve adequação aos critérios estipulados pelo Decreto. Mas todos as outras solicitações foram atendidas”, afirma.

Para o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil, Coronel Hayman Apolo Gomes de Souza, o programa deu um recomeço para as famílias que perderam seu patrimônio por conta das enchentes. “Atender e dar a elas um conforto não tem preço. Isso é muito positivo, não só pela ajuda disponibilizada, mas por mostrar a presença do Estado, que ele existe para atender as demandas da população, independente de classe social e região. Esperamos que no próximo ano, o Governo possa conceder recursos e reeditar o programa e quem sabe virar uma política de Estado para a governança. As pessoas beneficiadas estão satisfeitas e, como corporação, só temos a agradecer a existência do programa”, avalia.

O Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil Estadual enfatizam que o programa é uma questão de proteção à sociedade, principalmente nas áreas que enfrentam problemas resultantes das fortes chuvas. “Apesar de ser o primeiro ano do programa, acabamos conhecendo as comunidades de uma forma mais abrangente. Além do levantamento social, foi feito o levantamento de riscos para que a gente pudesse ter no nosso banco de dados as informações das pessoas que moram nesses bairros, para que, futuramente, esses mesmos dados possam nos ajudar no mapeamento das áreas de riscos da capital”, disse a Coordenadora-Adjunto de Defesa Civil Estadual, Tenente-Coronel Ciléa Mesquita.

*Com informações da Ascom CBMPA.