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LIBRAS E AUDIODESCRIÇÃO

Museus do Estado retomam Domingo da Acessibilidade com programação no Museu de Arte Sacra

A atividade contará com três intérpretes de libras para as visitas monitoradas das pessoas surdas e um profissional de audiodescrição

Por Gabriel Marques (SECULT)
04/08/2020 12h54

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), vai retomar, no próximo domingo (9), das 9h às 16h, o Domingo da Acessibilidade e Inclusão, no Museu de Arte Sacra. A iniciativa surge após a reabertura dos Museus do Sistema Integrado no final do mês de julho e seguirá todos os protocolos de higienização para combater a Covid-19. 

Domingo da Acessibilidade e da Inclusão ocorre no segundo domingo de cada mês. Atividade estava suspensa por conta da pandemia.

O retorno da programação se baseia no cumprimento da Portaria Nº 051, de 5 de janeiro de 2020, que estabelece o Domingo da Acessibilidade e da Inclusão sempre no segundo domingo de cada mês. A atividade contará com três intérpretes de libras para as visitas monitoradas das pessoas surdas e um profissional de audiodescrição. 

O objetivo é tornar as práticas de acessibilidade serviços cada vez mais comuns e cotidianos nos museus do Estado, como explica Armando Sobral, diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM). “Nossa ideia é que se torne uma experiência permanente, regular e que depois possa ser desenvolvida em outros museus. O Museu de Arte Sacra será o primeiro a receber, na sala da Sacristia”, informa.

O acervo disponibilizado ao público será amplo, passando por materiais sacros, arqueológicos, arte contemporânea e materiais etnográficos. Peças que trazem origens europeias, amazônicas e Indígenas. Cada uma delas, retiradas de seus museus de origem, um trabalho em equipe que envolve as diretorias e servidores.

“Quando você descreve essa perspectiva, é necessário fazê-los ver, e aqui essa audiodescrição vai acontecer e eles poderão tocar em algumas peças. É um processo de sensibilização. O que nós privilegiamos para esse próximo domingo é falar da volumetria da peça, descrever o olhar, falar do que é a historia”, conta Dayseanne Ferraz, técnica em Gestão Cultural e pesquisadora do SIMM, que ajudou na disposição de algumas peças para a iniciativa. 

Para Anselmo Paes, diretor do Museu do Círio, a escolha de cada item foi fundamental para o reconhecimento através do tato e ainda pela história da Amazônia. “Eu fiz uma seleção para que eles visualizem, com foco justamente nessa sensibilidade, então escolhi texturas. Foi escolhida uma casa feita de partes de cerâmica, que será higienizada no momento do toque”, destaca. 

O Domingo da Acessibilidade e da Inclusão conta com o envolvimento de todos os diretores dos museus, juntamente com sua equipe específica, e atuação da Coordenação de Educação e Coordenação de Montagem e Documentação e Pesquisa.