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'PREVENÇÃO COMBU'

Operação fiscaliza e orienta estabelecimentos na Ilha do Combu

Objetivo e evitar novos acidentes em restaurantes do local

Por Walena Lopes (SEGUP)
15/07/2020 15h22

A Operação integrada “Prevenção Combu” foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (15), na ilha do Combu, localizada na orla fluvial de Belém. O objetivo da ação foi fiscalizar, de forma preventiva, bares e restaurantes que atuam no local para evitar acidentes e irregularidades que ponham em risco os turistas e frequentadores que procuram a Ilha especialmente nos finais de semana do verão Amazônico.

A operação faz parte das ações de fiscalização e prevenção da Operação Verão 2020 que visa garantir a segurança com responsabilidade e saúde aos veranistas.

Entre os órgãos de segurança que fizeram parte da ação estão agentes do Grupamento Fluvial (GFlu), veiculado a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), Ordem Pública, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, através da Polícia Administrativa, Companhia Fluvial  e Delegacia Fluvial. Ao todo, 33 estabelecimentos, entre bares e restaurantes que atuam na ilha foram fiscalizados.

“A operação Prevenção Combu, tem esse nome justamente pelo objetivo de prevenir possíveis acidentes, e para isso montamos uma equipe com mais de 30 agentes que atuaram de forma integrada para fiscalizar os estabelecimentos, exigindo a partir de agora que eles possam trabalhar de forma regularizada, para que possamos proporcionar ao público a segurança devida e necessária durante o seu lazer nos bares e restaurantes da Ilha”, ressaltou o diretor do Grupamento Fluvial da Segup, delegado Arthur Braga.


Os proprietários que não apresentaram as documentações e alvarás de funcionamento exigidos tanto pela Prefeitura Municipal de Belém, quanto pelos órgãos do Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, foram notificados. Foi exigida também a melhoria de alguns locais que apresentaram fragilidade nas estruturas, segundo avaliação da equipe do Corpo de Bombeiros presente na operação.  

A ação atuou também na orientação aos donos dos bares e restaurantes quanto aos protocolos e medidas necessárias para o funcionamento diante da realidade da pandemia do novo coronavírus.

Geiza Abreu, responsável por um dos restaurantes que fica no complexo da Ilha do Combu, estava com a documentação do local regularizada e já está trabalhando para a abertura do espaço dentro dos protocolos exigidos no decreto para evitar a contaminação por Covid-19.

“Sabemos da importância em manter as documentações regularizadas para que possamos trabalhar dentro da legalidade e não ter problemas futuros. Nosso principal compromisso é oferecer um serviço de qualidade e responsabilidade aos nossos clientes. Como eu já fui contaminada pelo vírus, e até hoje sofro sequelas sérias da doença, me sinto no dever maior de cumprir com todas as regras necessárias para evitar que tanto os nossos funcionários, quanto os nossos frequentadores, sejam contaminados. O restaurante não irá funcionar enquanto não estiver com todos os equipamentos de segurança necessário e também não será permitida a aglomeração acima dos 40% exigidos no decreto”, disse a proprietária que atua na região há um ano.

Balanço - Foram fiscalizados 32 estabelecimentos durante a Operação Prevenção Combu. Nenhum dos bares e restaurantes estava com a documentação regularizada. Os proprietários terão de apresentar aos agentes fiscalizadores os alvarás necessários para se regularizarem, e assim poder receber turistas e demais frequentadores. As fiscalizações continuarão durante o final de semana, para garantir segurança no local.

“Verificamos a necessidade de montarmos essa operação na ilha do Combu para que pudessem ser feitas fiscalizações em todos os estabelecimentos que atuam na região. Antes foi feito um levantamento do quantitativo de bares e restaurante que funcionam ativamente e já verificamos que vários deles não possuíam as documentações devidamente legalizadas. A partir de agora, eles deverão procurar os órgãos competentes para que possam funcionar dentro da lei, oferecendo não somente conforto aos clientes, mas também segurança, para que não haja mais acidentes. Além disso, eles também estão sendo orientados a funcionar de acordo com os protocolos e medidas cabíveis exigidos nos decretos que visam o combate e controle da proliferação do novo coronavírus”, destacou o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado.