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AGRICULTURA

Força-Tarefa da Emater e parceiros leva serviços para Inhangapi

Por Aline Miranda (EMATER)
22/06/2020 09h51

O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Inhangapi, nordeste do estado, já está se programando para retomar, após a pandemia do novo coronavírus, uma dinâmica que há cinco anos vem movimentando e integrando a efetivação de políticas públicas no meio rural, bem como facilitando o diálogo entre governos municipal e estadual e agricultores: uma força-tarefa bimestral, que leva serviços múltiplos diretamente às comunidades. 

A força-tarefa em questão é considerada uma “metodologia”, criada pela Emater e Prefeitura no âmbito do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável (CMDRS). Também fazem parte da força-tarefa, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e o Banco da Amazônia, além de sindicatos, lideranças e organizações sociais dos próprios agricultores. Em uma data programada, o grupo fica de 8h às 20h em uma comunidade selecionada. 

“É um instrumento transformador, porque cria um canal pleno entre o poder público, o cotidiano e os interesses da agricultura familiar. Condensamos um pacote de serviços, cada instituição com a parte que lhe cabe, e aproveitamos a oportunidade para levantar dados e diagnosticar situações, o que nos embasa e nos norteia em termos de adequação e planejamento”, explica o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Luiz Augusto Góes. 

A responsabilidade da Emater é no sentido de emissão de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) e declarações de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf (daps), organização de Dias de Campo e prospecção de projetos de crédito rural, entre outros. 

Comunidades - Existem 36 comunidades rurais em Inhangapi. Atualmente, a Emater atende de forma sistemática cerca de 1.300 famílias, incluindo assentados em processo de regularização fundiária, quilombolas e ribeirinhos. As principais atividades são plantio de cacau, hortaliças e mandioca, e plantio e extrativismo de açaí. 

A comunidade a ser contemplada a cada força-tarefa é escolhida via sorteio, realizado durante reunião do CMDRS, com a presença das lideranças comunitárias. A ideia é que, em escala progressiva, o mutirão alcance continuamente todas as comunidades.

A parceria com a Prefeitura, via convênio, tem sido um diferencial para a Emater. “É muito importante que todos os entes e agentes públicos trabalhem em conjunto, com a mesma visão e na expectativa dos mesmos bons resultados. Hoje, em Inhangapi, usufruímos de sincronia e simbiose. Não largamos ações no ar, nem pensamos de forma avulsa. Funciona bem porque é tudo interligado. É como se o agricultor tivesse acesso a um banco único de dados e serviços”, diz Góes.