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Recomeçar já liberou quase R$ 800 mil para famílias atingidas por chuvas

Por Ádria Azevedo (SECOM)
15/05/2020 19h44

Em 16 de março deste ano, ao mesmo tempo em que divulgava uma série de medidas de combate à pandemia do novo coronavírus, o governador Helder Barbalho também instituiu o Programa Recomeçar, por meio do Decreto nº 608. A iniciativa determinou que famílias paraenses atingidas pelas fortes chuvas que caíram nos primeiros meses de 2020 teriam direito ao auxílio no valor de um salário mínimo (R$ 1.045), para recompor moradias. 

Desde então, 761 famílias já foram atendidas, totalizando R$ 795.245 em auxílios concedidos, para ajudar quem teve a casa atingida por alagamentos ou enxurradas. Foram atendidas, até agora, as seguintes localidades: Curió-Utinga, Canal São Joaquim, Promorar, CDP, Providência e Marco.

Para se cadastrar, era preciso ter renda familiar de até três salários mínimos, ter tido o imóvel gravemente danificado e morar em uma cidade que tenha publicado decreto municipal de emergência ou calamidade pública, devidamente homologado pelo governo estadual. No início, o cadastro era feito presencialmente pela Defesa Civil Estadual, mas, com a pandemia, as visitas foram canceladas, e a solicitação do benefício passou a ser feita apenas pela internet. Os cadastros foram encerrados em 30 de abril, prazo estipulado pelo decreto.

Análise – Até o momento, já foram publicadas três relações de nomes com a concessão do benefício, no início, meio e fim de abril. Outras listas com novos nomes ainda serão divulgadas. “Estamos avaliando cada cadastro, caso a caso. Nos pedidos feitos on-line, às vezes falta documentação, então entramos em contato para corrigir isso e não deixar de atender aquela família que precisa”, explica o chefe da Divisão de Administração e Finanças da Defesa Civil Estadual, major Thiago Carvalho.

Morador do Curió-Utinga, Adeilton Mescouto é um dos beneficiados pelo Programa Recomeçar. Ele conta que já passou por vários alagamentos em casa, mas nunca com a gravidade vista este ano. “Dessa vez a água veio até a coxa, e só não perdi mais coisas porque me preveni. A cada chuva, percebi que ia alagando mais, então suspendi o que deu”.

Mesmo assim, ele teve o fogão inutilizado e o freezer danificado. Com o benefício, comprou um eletrodoméstico novo e consertou o que não estava mais funcionando. “Achei uma iniciativa bonita a do governador. Estou gostando da atitude dele. Está fazendo o que outros não fizeram. Chegou em boa hora”, aprovou.