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Seduc abre último prazo para matrículas na educação básica

Para auxiliar os responsáveis dos interessados em identificar as escolas com disponibilidade de vagas, eles devem entrar em contato com a Central de Atendimento 0800-280-0078 e na sequência se dirigir à escola.

Por Dayane Baía (ARCON)
28/01/2020 17h52

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) abriu a última oportunidade de matrículas para alunos interessados em migrar da rede municipal e particular. O ano letivo inicia na segunda-feira (03) e eles tem até a véspera para garantir a oportunidade na rede estadual de ensino.

A documentação necessária para a matrícula consiste em original e cópia de certidão de nascimento/casamento; original e cópia do comprovante de residência; documento de escolaridade (ressalva, histórico ou certificado); duas fotos 3x4 recentes; carteira de vacinação; e CAD Único (se houver).

No ano passado, 27 escolas foram entregues após reformas e ampliações em mais de 30 municípios. Outras 105 passaram por manutenção com recuperação pontual dos prédios, além de receberem um conjunto de investimentos que perpassou por mobiliário e novos professores.

A rede estadual é composta por quase 600 mil alunos em mais de 900 escolas de Ensino Fundamental e Médio. A meta da Seduc é manter todos os alunos da rede em sala de aula em 2020. Em relação aos alunos que já pertencem à rede, a Seduc informa que as matrículas são automáticas e que a rematrícula é apenas a confirmação do desejo do aluno de permanecer na escola, podendo ser feita na secretaria escolar no horário em que o aluno estuda.

A reinauguração da Escola de Ensino Fundamental e Médio Jarbas Passarinho foi feita pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Os primos Suane e Walter Lucas de Castro conseguiram garantir as matrículas na Escola de Ensino Fundamental e Médio Jarbas Passarinho, no bairro do Marco, em Belém. Ambos são oriundos de escola pública da rede municipal e vão estudar no 3º e 1º anos, respectivamente.

“O Walter está ansioso, ele é pessoa com deficiência e morava no interior. Quando veio para Belém ele conseguiu evoluir. Passar para o Ensino Médio é uma grande evolução para ele e orgulho para a família”, afirmou Suane, de 17 anos.

Suane Castro: "A escola Jarbas Passarinho é a mais próxima da minha casa e soube que é uma das melhores escolas da cidade, foi reconstruída recentemente e por isso a escolha da minha mãe"

De acordo com a diretora da instituição, Walmina Leite Carvalho, o rapaz de 23 anos vai encontrar uma estrutura referência em inclusão. A escola tem 60 surdos matriculados à noite e outros alunos com síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista, paralisia cerebral que recebem atendimento na sala de recursos funcionais e laboratórios. “Temos o total de 1.125 alunos matriculados nos três turnos, eles vão receber a escola toda limpa, arrumada. Já estamos planejando fluxograma. As vagas estão quase esgotadas”, afirmou a diretora Walmina. 

Segundo Suely Domont, coordenadora de matrícula da rede estadual de ensino da educação básica, 70 mil novos alunos já foram matriculados, das 180 mil novas vagas ofertadas. “Aquele aluno novo que perdeu o primeiro processo de pré-matrícula ainda tem oportunidade de acessar uma vaga na rede estadual de ensino. Os pais podem fazer a matrícula presencialmente nas escolas. Devem ligar para a central para verificar onde ainda há vagas”, afirmou Suely.

“Temos muitos alunos oriundos da rede privada com a alegação das mensalidades estarem altas e estão migrando para a rede estadual em decorrência dessa situação. Nossa expectativa é que tenhamos de 175 mil a 180 mil novos alunos ingressando na rede”, complementou Suely Domont.

Nos municípios a procura e a oferta de vagas estão equilibradas, mas na capital, Belém, há uma oferta maior em algumas áreas de corredor, como a Avenida Almirante Barroso. “A nossa rede foi ampliando e hoje temos escolas nos mais variados bairros da cidade. Então os alunos, por vários motivos, questão de segurança, financeira, otimização do tempo, preferem ficar mais próximos das suas residências ou locais de trabalho. E nossas escolas em bairros mais periféricos estão lotadas e as de corredor, esvaziadas, principalmente no noturno”, acentuou Suely.