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Governo apoia Enem para mais de 800 custodiados em casas penais

Incentivo à educação no cárcere é estratégia para oferecer perspectivas a pessoas privadas de liberdade

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
11/12/2019 20h44

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), ofereceu o suporte necessário para que mais de 800 custodiados em casas penais do Estado participassem do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL), ocorrido nos dias 10 e 11 de dezembro (terça e quarta-feira).

Participaram da prova 851 internos, em 43 unidades prisionais. O Enem PPL, assim como o Exame tradicional, é constituído de redação e quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia de exame foram aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias, e a redação, com cinco horas e meia de duração. Já no segundo dia, as provas de ciências da natureza e matemática foram realizadas durante cinco horas.

O tema da redação deste ano foi "Consequências do uso indiscriminado das tecnologias e recursos digitais pelas crianças". A Seap trabalhou no preparo dos internos para a prova aplicando simulados e promovendo aulas com professores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que reforçaram o ensino médio com provas e distribuição de apostilas.

Resultado esperado - “A expectativa é de que tenhamos uma aprovação bem mais significativa este ano em relação ao ano passado. Trabalhamos para isso e esperamos resultados positivos, que mostrarão todo o trabalho da educação ao longo do ano letivo feito pelos internos, professores e toda a equipe de educação”, destacou a coordenadora de Educação da Diretoria de Reinserção Social, Patrícia Salles.

Segundo o diretor de Reinserção Social da Seap, Belchior Machado, a educação é uma ferramenta de mudança. "O Enem PPL apresenta-se como uma perspectiva de futuro às pessoas privadas de liberdade. Por isso, estimulamos a todos que têm os requisitos necessários a se inscreverem. A aprovação, e a consequente realização de um curso superior, abre portas e afasta os encarcerados da criminalidade. Acreditamos que a educação é ferramenta fundamental para a reinserção social", afirmou o diretor. (Por Fernanda Cavalcante).