Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SEIS DOSES

Governo garante medicamento para tratamento de saúde da menina Eloah

Criança de apenas 2 anos tem uma doença rara. Aquisição emergencial foi feita pela Sespa

Por Caroline Rocha (SEAP)
20/11/2019 09h14

Remédio foi entregue pelo diretor da Secretaria de Saúde para a advogada da família, Thalita Delgado TorresO governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), garantiu a entrega das seis doses do medicamento Ilaris, remédio necessário para o tratamento da menina Eloah Pantoja Cardoso, de 2 anos, que tem uma doença autoinflamatória, cujo subtipo ainda não foi catalogado e que ainda está sendo estudado.

A entrega ocorreu na terça-feira (19), na sede da Secretaria, e foi realizada pelo farmacêutico Edney Pereira, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica da Sespa (Deaf). Na ocasião, a advogada da família, Thalita Pereira Carneiro Delgado Torres, foi quem retirou o medicamento e recebeu todas as orientações relacionadas ao manejo das ampolas, bem como a forma correta de armazenamento.

Diretor da Sespa deu orientações sobre cuidados com as ampolas e forma correta de armazenamentoTendo em vista o quadro de saúde da criança, a Sespa determinou a aquisição, em caráter excepcional e emergencial do medicamento, assegurando o cumprimento da ação judicial que solicita a compra do Ilaris para continuidade do tratamento. Mesmo em caso de ação judicial, há uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fornecimento de medicamentos destinados ao tratamento de doenças raras, que indica ser de responsabilidade do Ministério da Saúde o fornecimento deste tipo de medicação. De posse das notas de compra, a Sespa deverá buscar ressarcimento do gasto junto ao governo federal.

De acordo com Edney Pereira, neste momento, o mais importante foi garantir que o medicamento esteja disponível para reduzir dor e sofrimento da paciente e dos familiares. “Realizamos a entrega de seis doses do Ilaris e agora vamos acompanhar o caso”, afirmou o diretor do Deaf da Sespa. Em três meses, os médicos devem realizar nova avaliação e indicar ou não a continuidade do tratamento com este medicamento.