Vítimas de escalpelamento recebem caderno pedagógico para auxiliar nos estudos
Material é fruto de uma parceria entre a Sespa, Seduc e Imprensa Oficial do Estado
Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Imprensa Oficial do Estado vai possibilitar que vítimas de escalpelamento no estado do Pará, atendidas pela classe hospitalar do Espaço Acolher, da Fundação Santa Casa de Misericórdia, tenham acesso ao letramento por meio de um caderno pedagógico. O material foi elaborado por professoras, a partir das vivências com as alunas atendidas, e será entregue nesta quinta-feira (7), a partir das 10h, na sede da Fundação, em Belém.
O caderno pedagógico do Espaço Acolher foi concebido como um instrumento de apoio ao desenvolvimento das alunas vítimas de escalpelamento, que são atendidas na classe hospitalar e estão no ciclo 1 do Ensino Fundamental. A produção do material levou em consideração a realidade dos pacientes, com os saberes e experiências vividas nas comunidades ribeirinhas do Pará onde elas vivem.
Segundo a psicóloga Jureuda Duarte Guerra, que assina o prefácio do caderno pedagógico, a elaboração, impressão e distribuição do material é mais do que justa por se tratar de um serviço de referência, que atende as vítimas de escalpelamento do estado do Pará.
“É um material de divulgação das atividades que o Espaço Acolher desenvolve que é um atendimento psicossocial às vítimas do escalpelamento que passam meses em Belém e, ao terem alta da Santa Casa, participam das atividades da classe hospitalar para não perderem tempo no estudo”, informou a psicóloga.
Além do caderno pedagógico que será distribuído às alunas da classe hospitalar, a Imprensa Oficial do Estado entregou, na segunda-feira (4), folderes de divulgação das ações do Espaço Acolher. O material ficará à disposição dos visitantes do próprio espaço, que recebe diariamente doações de cabelos, roupas e materiais de higiene.
“Campanhas como essa do Espaço Acolher são extremamente importantes para evitar o escalpelamento que atinge as mulheres ribeirinhas no Estado. A nossa contribuição é mais que necessária porque sabemos que esse projeto tem um grau de acolhimento fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, comentou o presidente da Imprensa Oficial, Jorge Panzera.
