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Sespa inicia projeto de construção da Escola de Saúde Pública do Pará

A implantação da Escola de Saúde Pública do Pará é um grande sonho que está prestes a se tornar realidade.

Por Roberta Vilanova (SESPA)
21/10/2019 18h16

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou, no dia 17 de outubro, com a Oficina “A Escola que Queremos”, o projeto de implantação da Escola de Saúde Pública do Pará, que vai oferecer cursos de pós-graduação em diversas áreas da Saúde Pública.

Para esse trabalho, a Sespa está contando com o apoio e assessoria técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), por meio do Projeto Apoio ao Fortalecimento e Ampliação das Escolas Estaduais de Saúde Pública, oferecido pelo Programa de Apoio às Secretarias Estaduais de Saúde (Pases).

A oficina foi organizada pela Coordenação de Educação na Saúde da Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (DGTES) da Sespa, e conduzida pelo assessor técnico do Conass, Haroldo Pontes, e pela consultora do Conass, Ruth Santos, nos dias 17 e 18 de outubro, no auditório da Escola de Governança do Pará (EGPA). Participaram representantes de todas as áreas técnicas da Sespa.

Segundo a coordenadora de Educação Permanente da Sespa, Rosa Carvalho, o objetivo da Escola é qualificar permanentemente os profissionais de saúde para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo a formação, o desenvolvimento de pessoal e a pesquisa destinados a garantir uma eficácia e uma melhor qualidade dos serviços prestados pelo SUS nos 144 municípios paraenses. “Portanto, a implantação da Escola de Saúde Pública do Pará é um grande sonho que está prestes a se tornar realidade”, comentou a coordenadora.

“Atualmente, nós temos um grande desafio no estado que é o fortalecimento da Educação na Saúde, porque as formações ainda são limitadas a cursos técnicos e nada melhor que a criação de uma Escola Estadual de Saúde Pública para que a gente possa avançar e, assim, ampliar o escopo de formações e qualificações ofertadas para os profissionais que atuam no SUS e para o SUS”, disse Rosa, ressaltando que a Escola, sem dúvida, “vai fortalecer a Educação Permanente em Saúde no estado”.

Rosa informou que a oficina foi um momento de reflexão e discussão entre as áreas técnicas da Sespa, para iniciar a construção do projeto de criação da Escola de Saúde Pública do Pará. “As discussões foram bastante intensas, produtivas e ricas de trocas de saberes, informações e experiências. No final, conseguimos sensibilizar as áreas técnicas da Secretaria para a relevância do projeto para o Pará”, comemorou a gestora. Agora as informações discutidas nos dois dias de oficina serão consolidadas para a construção do projeto e apresentação para o secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame. 

O Assessor técnico do Conass, Haroldo Pontes, disse que o Projeto Apoio ao Fortalecimento e Ampliação das Escolas Estaduais de Saúde Pública foi apresentado, no início do ano, na Assembleia Geral do Conass, para todos os secretários e o Pará foi um dos estados que se interessou e oficializou sua adesão ao projeto para criar a sua Escola. “Neste momento do projeto, estão sendo contemplados com oficinas os estados do Rio de Janeiro, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará e Paraíba. O Pará é o quarto estado em que a oficina é realizada”, informou o assessor do Conass.

Ele disse que a finalidade da oficina é elaborar e apresentar ao secretário uma proposta de organização da Escola de Saúde Pública. “Estamos fazendo isso com mais de uma opção para que a direção da Secretaria possa, olhando para sua realidade, definir como vai fazer isso. O nosso trabalho é organizar a proposta e entregar o modelo para o secretário. O tempo de constituição é um tempo de definição local”, explicou Haroldo.

Para Haroldo, o Pará tem toda a condição de ter uma Escola de Saúde Pública pela história da Escola Técnica do SUS (ETSUS), pela história de formação do estado, pelo papel que o estado desenvolve para a região com relação à sua função. “Vim com a expectativa alta e saio daqui com a expectativa atendida. É fundamental envolver pessoas de todas as áreas técnicas, porque um trabalho como esse você não pode fazer só com as pessoas da área da Escola Técnica ou Educação”, observou ele.

A Doutora em Saúde Coletiva e consultora, Ruth Santos, também saiu satisfeita com o trabalho realizado. “Eu acho que o público aqui está muito animado, os atores que participaram hoje do primeiro dia mostraram muito interesse e foram muito participativos e propositivos. Acho que a escola veio coroar todo um processo que já vem acontecendo aqui, onde já há a experiência prévia da Escola Técnica do SUS, além de ações de Educação que já acontecem em várias áreas da Secretaria”, disse a consultora do Conass.

Ela afirmou que a existência da ETSUS contribui para a implantação da nova Escola “porque a gente não parte do zero, parte de uma experiência prévia, de projetos já realizados, pensamentos estabelecidos e de públicos que conhecem o trabalho. Também ficou claro, que há certa capilarização e interiorização dessa escola no estado, e que há um desejo da escola ampliar esse escopo para as regiões”, concluiu Ruth.