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Seac e Vale fazem últimos ajustes no Projeto Usinas da Paz

Por Marta Brasil (SEAC)
11/10/2019 11h03

Técnicos da Secretaria de Articulação da Cidadania (Seac) e um grupo de profissionais coordenados pelo engenheiro civil Lourival Ferreira Neto, que vai gerenciar o projeto Usinas da Paz pela Vale, reuniram-se esta semana, para fazer ajustes e dar corpo ao programa TerPaz, do governo do Estado.

“Esta etapa é de definição de conceitos, quando tentamos agregar ao projeto o máximo de necessidades do Estado antes de passar para a próxima fase, que é a do detalhamento”, disse Lourival Ferreira Neto. Pela Seac, o coronel Marco Aurélio Lopes, coordenador da Diretoria de Articulação e Atendimento às Demandas Sociais (Diaads), disse que o momento é fundamental para o sucesso do projeto, pois é agora que serão definidas as funcionalidades dos espaços a serem criados.

A construção do Usinas da Paz é a contrapartida da Vale no Acordo do Cooperação Técnica, em que a mineradora entra como parceira do Estado na execução da parte física do projeto. O programa TerPaz, capitaneado pela Seac, é a proposta do governo para o enfrentamento da violência em áreas mais vulneráveis da Região Metropolitana de Belém e a inclusão social desses moradores – especialmente jovens e adolescentes.

Encontro de representantes da secretaria e da mineradoraAo todo, a Vale vai construir sete Usinas da Paz, contemplando os sete territórios da RMB: Cabanagem, Icuí, Bengui, Nova União, Terra Firme, Guamá e Jurunas. A previsão de piscinas para atividades aquáticas e quadras poliesportivas, para o envolvimento dos jovens com atividades esportivas, são itens indispensáveis nos projetos. O programa será expandido ainda para os municípios de Canaã dos Carajás e Parauapebas, pólos de atuação da Vale.

Cada Usina da Paz terá espaços multifuncionais para a realização de atividades, que envolvem qualificação profissional, empreendedorismo, esporte, lazer, cultura, saúde, direitos humanos, cidadania, entre outros. O detalhamento do projeto, que é coordenado pela arquiteta Bel Lobo, dará o contorno final da obra, definindo os equipamentos específicos de cada Usina.

As obras, previstas para ter início no ano que vem, devem durar em média um ano e meio.