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EDUCAÇÃO E ESPORTE

Belém recebe evento alusivo ao Dia do Atleta Paralímpico

Por Leidemar Oliveira (DETRAN)
21/09/2019 18h47

Inclusão, esporte e diversão foram os temas da comemoração do Dia do Atleta Paralímpico, que aconteceu em Belém, na manhã deste sábado (21). A programação ocorreu na sede da Tuna Luso Brasileira e contou com a presença de 150 participantes, entre alunos, voluntários e organização. O Festival do Atleta Paralímpico é uma parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro com a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), através do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL). O objetivo é a inclusão e socialização de alunos com deficiência no Estado. 

Para o Coordenador do NEL, Fernando Silva, o evento não poderia deixar de ser comemorado em Belém. “É nosso segundo ano de projeto e a valorização do atleta paralímpico se dá pelos eventos patrocinados, assim, cada festa organizada para os jovens é um passo a mais na inclusão social que eles vivem a cada dia”, explica.

As atividades foram realizadas para crianças de 10 a 17 anos em formato de circuito, em grupos de até 55 alunos por modalidade. “É um momento de confraternização para as crianças, elas podem interagir com as crianças não deficientes, então é uma forma de integração”, destaca a coordenadora responsável pelo setor paralímpico do NEL, Conceição Filgueira.  

O evento é nacional e acontece em mais de 50 cidades brasileiras ao mesmo tempo. O Dia do Atleta Paralímpico foi instituído por meio do decreto de Lei n° 12.622, em 8 de maio de 2012, porém, só passou a ser comemorado a partir de 2014, no dia 21 de setembro. Cada Núcleo de Esporte e Lazer (NEL)  selecionou três modalidades para desenvolver as atividades. Em Belém, o tênis de mesa, o voleibol sentado e o futebol PC foram escolhidos.

O evento reuniu diversos atletas portadores de alguma deficiências, alguns deles já seguem carreira nacional. “Há cinco anos o esporte salvou a minha vida, me fez superar obstáculos e acreditar que sim, eu posso realizar qualquer coisa”, conta o campeão Estadual de Bocha Paralímpica, Luís Gustavo Andrade, de 18 anos. “Hoje, graças ao apoio que recebi através do esporte e da educação estou cursando Direito, viajo em alguns meses para São Paulo para competir no campeonato brasileiro de bocha, então esse tipo de evento é o maior incentivo que precisamos para sentir que não estamos sozinhos e que conseguimos seguir em frente”, comenta.