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Governo do Pará atua em diversas frentes dentro da programação do Chocolat Amazônia 2019

Por Igor Nascimento (SEMAS)
21/09/2019 09h52

O VI Festival Internacional do Chocolate e Cacau e a 18ª Exposição Flor Pará, aberto oficialmente na quinta-feira (19), pelo governador Helder Barbalho, além de uma vasta programação de reuniões, debates, capacitações, painéis, shows e exibições também conta com ações de diversos órgãos da administração estadual voltadas para o fomento às atividades produtivas e industriais do cacau, chocolate, flores e jóias do Pará. 

Reunidos no estande oficial do governo paraense, um conjunto de órgãos, sob a coordenação das secretarias de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), atuam em diferentes frentes para o fortalecimento destes importantes segmentos do Pará. Uma dessas vertentes é a atração de novos negócios para o Estado, ação que conta com o empenho e articulação da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec). 

Manoel Ibiapina, CodecDe acordo com Manoel Ibiapina, diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Codec, a evolução da cadeia produtiva do cacau nos últimos anos é um dos fatores que explicam a importância do governo investir em eventos como esse. “Hoje o Pará é o maior produtor de cacau do Brasil, já se destacando como fabricante de chocolate, conseguindo viabilizar o registro de algumas marcas de chocolate e indicando a tendência para a verticalização produtiva. Nossa presença aqui, assim como nos eventos anteriores em Ilhéus (BA) e São Paulo (SP), é atrair cada vez mais novos negócios para o Estado”, explica o diretor. 

Segundo ele, o trabalho multi-institucional no âmbito da administração estadual é uma forma de trabalho importante, assim como a unidade formada por instituições a exemplo da Sedeme, Sedap, Setur e outras, além da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e da Federação de Agricultura do Pará (Faepa) que dão mais força para o setor.  

Turismo - Juliana Saraiva, coordenadora do Núcleo de Planejamento e Articulação da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), afirma que a secretaria tem trabalhado fortemente nas principais atividades turísticas e as rotas que são ligadas ao cacau e ao chocolate no Pará. “Temos muitos atrativos para os setor, como os polos de Boa Vista do Acará, Ilha do Combu, Tomé-Açu - que recentemente teve sua indicação geográfica do Cacau reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) - , além das fábricas da região metropolitana de Belém, que podem ser visitadas”, informa Juliana.

“Temos uma diversidade de opções para oferecer aos turistas e estamos mostrando isso em uma Press Trip, uma visita de nove jornalistas, sendo um de Portugal, guiada por técnicos da Setur, como uma das nossas principais atividades no contexto do evento. Desde o primeiro dia de festival, os jornalistas têm visitado pontos estratégicos do Estado para conhecer todo o nosso potencial turístico”, finaliza. 

Mais de 600 profissionais, entre produtores de cacau e chocolate e expositores de flores e jóias de diversas regiões do Pará, participam até domingo (22) de uma ampla programação técnica pensada sob o olhar da Sedap com o objetivo de capacitar e renovar as técnicas dos produtores com as novidades que eles podem aprender durante o evento, além da comercialização, com rodadas de negócios. 

Para o diretor de desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços da Sedeme, Francisco Pantoja, o governo do Estado, além de ser um indutor das políticas públicas voltadas para o cacau e para o chocolate, reafirma a relevância desse setor econômico com o apoio e realização do festival. 

“A presença do governo aqui transmite aos produtores mais segurança, que é confirmada por meio de nossas políticas públicas de crédito, financiamento e acompanhamento no que diz respeito aos produtores de cacau com a Assessoria Técnica Rural (ATR), que é importantíssima e é, inclusive, uma grande necessidade, além da questão da regularização fundiária. Esse festival já é o maior evento do setor na América Latina, então o papel do Estado é levar capacitação aos produtores e, ao mesmo tempo, comunicar à sociedade nossos destaques com a maior produção de cacau do país e com a qualidade das nossas amêndoas, muito superior aos concorrentes do Brasil”, concluiu.

Já a Imprensa Oficial do Estado (IOE), outro organismo do governo do Estado que está presente no evento, aproveita a circulação de mais de 30 mil pessoas no Festival Chocolat Amazônia 2019 e Flor Pará para receber doações de livros para o projeto Portal do Conhecimento, uma rede de apoio à cultura e à cadeia do livro que tem por objetivo a construção de uma acervo de obras posteriormente disponibilizadas as escolas da rede estadual.

Serviço: VI Festival Internacional do Chocolate e Cacau e 18ª Exposição Flor Pará segue até o próximo domingo, 22 de setembro, no Hangar - Centro Convenções da Amazônia. Ingressos: R$ 5 com meia entrada para estudantes.