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Paciente celebra noivado no Hospital Oncológico e emociona funcionários

Por Marcelo Leite HOIOL (HOIOL)
21/09/2019 09h00

Em uma cerimônia marcada pelo desejo de eternizar o amor e de transformá-lo em inspiração para quem enfrenta um tratamento contra um câncer, funcionários e voluntários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, atenderam a um pedido especial nesta sexta-feira (20): transformaram a brinquedoteca, onde um dos pacientes conheceu a namorada, em um palco para uma celebração de noivado.

Matheus Felipe dos Santos e Izabelli Amorim têm 21 anos e o primeiro contato que o casal teve foi durante o período em que estiveram internados no Hospital Oncológico Infantil, ainda em 2015, quando aunidade foi inaugurada e assumia o papel de ser a referência para o tratamento de crianças e adolescentes com câncer.

Foram só dois encontros até Izabelli receber alta hospitalar em 2016. O reencontro veio tempos depois pelas redes sociais. Hoje, depois de dois anos e nove meses de união e diante das incertezas que acompanham o tratamento do câncer, o casal resolveu acreditar no sentimento, sem pensar muito em tempo. “Aprendemos a ter paciência com tudo em nossas vidas e esse momento marca tudo que vivemos até aqui, que é o mais importante para nós”, conta a noiva.

Nas poucas palavras que conseguiu falar além do recíproco "sim" para a noiva, Matheus agradeceu aos funcionários que o acompanham desde o início do tratamento, com palavras de carinho e inspiração. “Quanto mais pessoas puderem falar sobre esse momento, vai ser melhor porque a mensagem que queremos levar é de amor”, destacou o jovem.

Mylene Negrão é uma das médicas do Hospital que acompanha Matheus. Ela falou sobre como a realização da cerimônia de noivado e de outras ações de humanização do atendimento podem influenciar no tratamento e no dia a dia da unidade. “Quando a gente mobiliza pacientes e familiares em momentos como esse que envolvam fé, esperança e cuidados que vão além dos aspectos clínicos, há também um esforço de todas as equipes do hospital para valorizar a cultura dos pacientes e dar a eles a possibilidade de experimentar, realizar os próprios desejos enquanto estiver no tratamento”, conta a médica.