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'JUVENTUDE PROTAGONISTA'

TerPaz abre leque de oportunidades para jovens do Icuí-Guajará

Por Claudiane Santiago (SEJU)
20/09/2019 18h51

O programa de Governo do Pará Territórios pela Paz (TerPaz), por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), iniciou as oficinas do Projeto “Juventude Protagonista” nesta sexta-feira (20), para jovens do bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém). Essa foi a primeira atividade do projeto, que visa impulsionar o protagonismo dos jovens no bairro, com o objetivo de reverter uma situação de vulnerabilidade a partir da troca de conhecimento.

No primeiro dia foram realizadas atividades voltadas ao autoconhecimento, para trabalhar a timidez dos jovens incentivando o conhecimento entre eles, e permitindo que cada um expressasse seus objetivos e a forma como enxergam o bairro onde moram e, com isso, identificar potenciais e fragilidades, e montar um diagnóstico individual e começar a trabalhar a melhoria de cada um.

Vanice Miranda, 15 anos, é uma das alunas do projeto, e disse estar ansiosa para aprender mais. “Esse tipo de projeto é muito importante para nós, jovens, que precisamos desses incentivos, desses ensinamentos que vão trazer pra gente. Muitos não sabem dessas coisas aqui no bairro e acabam se afundando nas drogas", disse a adolescente.

Futuro - Para Paulo Pontes, pai de três alunos inscritos, o momento é para comemorar, pois é a primeira vez que vê um projeto dessa natureza no Icuí-Guajará. “Em 25 anos que moro aqui nunca vi um projeto no bairro beneficiar os nossos adolescentes. Meu coração é só felicidade, em ver meus filhos fazendo essas atividades. Creio que isso será um futuro a mais para eles, já que a vontade de um pai é sempre ver um futuro feliz para seus filhos”, declarou.

Segundo o coordenador do projeto, Patrick Passos, o primeiro dia de atividades com os jovens atendeu às expectativas. "Nosso objetivo é exatamente esse. Ter a participação dos jovens deste bairro, estreitar um diálogo com eles, compreender o universo deles, discutir sobre as temáticas do 'Direitos Humanos', se tornando multiplicadores e, por fim, abrir possibilidades, mostrar caminhos diferentes e um bom futuro para eles”, ressaltou.

Serão ofertadas, em seis meses, 12 oficinas, entre as quais Análise de Oportunidades Locais; Juventude e Combate à Droga, Álcool e Abuso Sexual; Direitos Humanos; Iniciação à Fotografia e Comunicação Multimídia.