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MEIO AMBIENTE

Emater elabora projeto de compostagem para resíduos da Ceasa

Por Rodrigo Reis Emater (EMATER)
30/08/2019 14h18

Um projeto de compostagem de resíduos orgânicos, elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), vai ajudar a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) a destinar com eficiência, qualidade e responsabilidade ambiental cerca de 480 toneladas de resíduos gerados pela empresa mensalmente. Parceiros como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Embrapa Amazônia Oriental e a própria Ceasa estão contribuindo com a ideia. 

De acordo com Valdeides Lima, engenheiro agrônomo da Emater, o projeto de compostagem vai ajudar a Ceasa. A questão ambiental também teve atenção especial. “A Ceasa vai reduzir as despesas principalmente com transportes e acolhimento de resíduos em aterro sanitário. Além disso, a usina de compostagem vai gerar composto orgânico com potencial agronômico, e isso ajuda a fomentar atividades da agricultura familiar”, explica.

A usina de compostagem funciona como um processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Com a compostagem, os resíduos recebem destinação útil, evitando sua acumulação em aterros e melhorando a estrutura dos solos. Esse processo tem como resultado final o composto orgânico.

O presidente da comissão do projeto de compostagem e diretor técnico da Ceasa, Eduardo Leite, comenta que a ideia surgiu a partir da necessidade de criar alternativa para promover solução ambiental e também reduzir custos. “Procuramos a Emater para nos ajudar e tivemos muito apoio. São 18 toneladas de resíduos por dia e cada tonelada custa R$ 98 reais. Por ano, são gastos mais de R$ 700 mil. Falando da questão ambiental, a usina, quando pronta, vai eliminar o chorume, já que os resíduos não serão mais despejados em aterro sanitário”.

Antônio Carlos Lima, engenheiro agrônomo da Emater e chefe do escritório local de Ananindeua, trabalhou na elaboração e explica que o projeto piloto começa muito em breve. “Já tivemos reuniões técnicas e a partir da próxima segunda-feira (2), começaremos a montar as pilhas de compostagem”, explicou.

A estrutura física do projeto contou com o apoio do engenheiro civil da Embrapa, Lamirson Oliveira. A proposta prevê ainda parcerias institucionais, com vistas ao fomento da agricultura familiar e serve também como modelo para que seja implantado em outros municípios paraenses.