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Gestores do Ciop analisam balanço do 190 em 2019

Por Edenice Pereira (CIOP)
23/08/2019 13h25

A equipe de gestores do Centro Integrado de Operações (Ciop), órgão subordinado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), reuniu-se na manhã da última quarta-feira, 21, no auditório do Centro, e analisou os dados da central de chamadas do 190, de janeiro a julho de 2019 e o comparativo com o mesmo período do ano passado, na Região Metropolitana de Belém (RMB).

Para o diretor do Ciop, coronel PM Rayol de Oliveira, os dados têm sido positivos, pois demonstram uma redução geral do fluxo de ligações recebidas de urgência e emergência em segurança pública na RMB. “Observamos significativos resultados nos nossos índices de 2019 em comparação com os do ano passado. De modo geral, obtivemos um tempo de espera de 5 segundos no atendimento ao cidadão que precisa ligar para o 190; conseguimos aumentar as informações em um primeiro contato na ocorrência; e melhoramos a agilidade na resolução da ocorrência por meio do despacho de viaturas na Sala de Operações”, ressalta o gestor.

Entre os índices analisados, destacam-se as “Chamadas Duplicadas”, em que uma mesma pessoa liga mais de uma vez para gerar a mesma ocorrência. Esse dado saiu de 29.903 chamadas em 2018 para 23.525 ligações em 2019, isto é, houve uma redução de 21% nas chamadas duplicadas, liberando a linha telefônica 190, o que melhora o atendimento para a sociedade. Outro índice observado foi o de “Nível de Serviço” na central de chamadas, que aumentou seu percentual, sendo que saiu de 98,06% (2018) para 98,37% (2019).

Ainda, segundo o diretor do Ciop, outro dado relevante socializado na reunião foi o “Tempo Médio de Atendimento (TMA)”, que ascendeu 19,37%, ficando em 19 segundos o TMA. E, em relação aos tipos de ocorrências atendidas na central 190, viu-se que a natureza “Poluição Sonora/Perturbação do Sossego Alheio” continua no topo do atendimento nos últimos anos, apesar de ter decrescido o índice.

Em relação ao combate da poluição sonora, coronel Rayol frisa a importância da sociedade em
conscientizar-se sobre os prejuízos sociais desse crime, bem como do papel da atuação dos órgãos públicos para diminuir esse problema social. “Aqui no Ciop temos um alto índice de chamadas que envolvem barulhos, tanto poluição sonora quanto perturbação do sossego alheio, e esse dado é relevante e já exige esforços para erradicarmos essa prática. Por isso, a Segup já criou um Grupo de Trabalho Integrado (GTI), pela portaria N. 01/2019 Cigesp, que objetiva gerar medidas e ações para combater a poluição sonora e diminuir esse tipo de ocorrências no 190. Nossa ideia é trabalharmos integradamente com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), para que possamos analisar e criar ações que possam ajudar a reduzir esse crime,” afirma coronel Rayol.