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SEGURANÇA PÚBLICA

Territórios Pela Paz inicia ações de policiamento no bairro Nova União, em Marituba

Por Walrimar Santos (PC)
12/07/2019 11h56

As forças de segurança pública deram início, nesta sexta-feira (12), a intensificação das ações de policiamento no bairro de Nova União, em Marituba, região metropolitana de Belém. A área é a terceira região da RMB abrangida pelas ações dentro do Projeto Territórios Pela Paz (TerPaz), do Governo do Estado. Ao longo dos próximos dias, o bairro de Nova União e adjacências irão contar com maior presença policial, com intensificação de rondas nas ruas, cumprimento de mandados de prisão, apuração de denúncias de crimes pelo fone 181 (Disque Denúncia), fiscalização de bares, combate a crimes diversos, como tráfico de drogas, roubos e furtos, e atendimentos de casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, crianças, adolescentes e idosos.

Desde a madrugada, policiais civis, policiais militares e agentes da Guarda Municipal de Marituba foram às ruas da cidade para realizar cumprimento de mandados de prisões e busca e apreensão em Nova União e no bairro São Francisco. Pela Polícia Civil estão em atuação policiais de Delegacias da região metropolitana e do GPE (Grupo de Pronto-Emprego), sob coordenação da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM). Segundo o delegado Marco Antonio Duarte, titular da DPM, a Seccional Urbana de Polícia Civil de Marituba será a base das ações policiais e de serviços que serão prestados à população na área de segurança pública durante os serviços prestados à comunidade.

TERPAZ - Além do bairro de Nova União, as ações do Territórios Pela Paz (TerPaz) já atendem as comunidades dos bairros da Cabanagem, em Belém, e do Icuí em Ananindeua. O Projeto foi criado em 10 de junho deste ano, por meio de decreto assinado pelo governador Helder Barbalho. O Territórios Pela Paz é um amplo esforço do Governo Estadual para diminuição da vulnerabilidade social e enfrentamento das dinâmicas da violência, a partir da articulação de ações de segurança pública e ações de cidadania. Ao todo, sete bairros da Grande Belém, com maior incidência de violência, foram escolhidos para dar início ao Projeto: Guamá, Jurunas, Terra Firme, Benguí e Cabanagem (Belém), Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba).

Segundo o secretário adjunto de operações da Segup, Rômulo Rodovalho, as ações integradas vão surtir efeitos com o objetivo comum de melhorar a vida da população. "A finalidade do programa é reduzir os índices de violência e aumentar a oferta dos serviços promovidos pelo Estado, como educação, saúde, entre outros. Para isso, neste primeiro momento vamos agir com a presença ostensiva da polícia, para que, após o dia 28 deste mês, comecem a chegar os serviços", pontuou.

"A presença da polícia é muito importante. Aqui na praça, por exemplo, muitas vezes a bandidagem toma conta e agente não pode nem trazer o filho pra brincar, com a polícia estando aqui, vai evitar que isso aconteça. E depois, quando chegar os outros órgãos, vai ficar ainda melhor", afirmou José Mirael da Silva, morador do bairro Dom Aristides.

A ideia é investir em infraestrutura urbana e nas políticas públicas como habitação, educação, saúde, esporte, cultura, lazer, entre outras, para garantir uma vida digna às pessoas, possibilitando o desenvolvimento humano dos territórios. Além disso, estabelecer novos parâmetros de atuação policial com vistas à redução da violência armada, especialmente da violência letal e a regulação pacífica dos conflitos no interior das áreas atendidas, orientada por padrões não-violentos de sociabilidade e por uma cidadania sem tutela.

"Será um programa histórico no município de Marituba e por onde passar. O programa engrandece a nossa cidade, os gestores, e principalmente os moradores. Marituba alcançou o menor índice de violência que nunca havia sido conquistado, isso porque os trabalhos estão sendo feitos em conjunto. E não tenho dúvidas de que agora, com esse trabalho, junto com a comunidade, teremos ainda mais vitórias a comemorar", finalizou o Prefeito de Marítima, Mário Filho.

O programa vai beneficiar 370 mil pessoas diretamente e tem como público preferencial as vítimas da criminalidade, as mulheres em situação de risco e os jovens de 15 a 29 anos. Até o momento, mais de 130 ações de inclusão social e de segurança pública com objetivos, metas e indicadores estabelecidos, foram desenvolvidas e executadas por 30 áreas do governo, incluindo secretarias de Estado, fundações e autarquias.

Colaborou a Ascom Segup