Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
POLÍCIA MILITAR

Fundo de Assistência presta apoio a militares com casas atingidas por queda de avião

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/02/2019 09h52

O Fundo de Assistência Social (FAS) da Polícia Militar foi acionado, na última quarta-feira (13), para prestar apoio a dois policiais militares que tiveram suas casas atingidas durante a queda de um avião monomotor na Passagem Ferreira Filho, no bairro do Benguí, em Belém. Desde então, o órgão vem buscando soluções junto a outras entidades para que os militares afetados possam cobrir os danos financeiros causados pelo acidente.

Dineia Negrão, esposa do sargento João Monteiro, da reserva remunerada, uma das famílias atingidas, ouviu um estrondo no quarto onde estava, no segundo andar da casa. “Eu desci, retirei minha mãe de dentro da casa, e percebi que era um avião que tinha caído e passado por cima do meu telhado”, relembrou. O impacto causado pelo choque da asa da aeronave na estrutura da residência trincou paredes, causou infiltrações e danos ao telhado da residência da família do policial.

Joze Gonçalves, filha do sargento João Monteiro Gonçalves, também estava em casa com o filho no momento do acidente. “Foi um susto muito grande. Eu estava dentro do quarto, me arrumando pra ir trabalhar, quando o avião bateu no telhado. Os estilhaços caíram na minha cabeça, mas não foi nada grave. O meu filho já tinha se levantado com o barulho e corrido para fora”, contou ela.

Laudos emitidos pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Médico Legal, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, recomendaram a saída imediata dos moradores. Com o impacto nas duas residências, uma terceira casa foi atingida e também passou por perícia.

Fundo de Assistência Social da PM

No mesmo dia do acidente, o Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas), da Polícia Militar, acionou o Fundo de Assistência Social da corporação, que entrou em contato com os dois policiais, ambos associados à entidade. “A gente trabalhou para que eles, nesta situação de risco, tivessem um direcionamento, sabendo que estavam salvaguardados de alguma forma. Realizamos um trabalho de intermediação junto aos órgãos”, explicou a capitã Hélen Souza, assistente social do FAS PM.

Mesmo sem conseguir contato direto com o proprietário da aeronave, o FAS PM buscou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e foi informado de que a aeronave PT - JIC estava regulamentada e, portanto, era contratante do Seguro R.E.T.A, por exigência da Anac. Conforme o Código Brasileiro de Aeronáutica, todo explorador ou transportador aéreo é obrigado a contratar o seguro para garantir eventual indenização de riscos futuros.

A seguradora foi comunicada sobre o sinistro nas casas e solicitou laudo técnico feito por três diferentes empresas de engenharia. Avarias ou perdas totais de objetos, causadas pelo acidente, e eventuais gastos com aluguel de imóvel também devem ser somados aos prejuízos. Todo o processo está sendo acompanhado de perto pelo Fundo de Assistência Social da PM.

Com a recomendação de saída imediata pelos órgãos competentes, o Fundo de Assistência também contatou a Associação de Cabos e Soldados, que disponibilizou casas provisórias para a instalação dos policiais e suas famílias. “Além disso, eles ficaram com uma viatura à disposição para resolver as situações junto aos órgãos competentes”, informou a oficial.

O coronel PM, Alisson Monteiro, diretor do FAS PM, frisou que essa é uma das justificativas para a própria existência do Fundo. "Em momentos como este é que demonstramos nosso espírito de grupo. Não é só o apoio exigido pela lei, mas toda a estrutura, materializando nossa solidariedade em favor de nossos camaradas. Como todos temos repetido, cada vez mais, juntos, sempre somos mais fortes", complementou.

A Polícia Militar, por meio do FAS PM, vai continuar acompanhando o trâmite do processo, prestando auxílio aos militares atingidos pelo acidente. “Estamos tentando ajudar da melhor maneira, tentando resolver de uma forma que eles possam ser amparados. Passada uma uma semana de acidente, nós já estamos em um bom caminho”, acrescentou a capitã Hélen Souza.