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Técnicos da Adepará fazem treinamento para inquérito da indústria de avicultura

Por Redação - Agência PA (SECOM)
12/08/2015 15h39

Maior exportador de frango do mundo, o Brasil volta a promover um inquérito na indústria de avicultura nacional para atestar a qualidade das aves, livres da Influenza Aviária e da Doença de Newcastle. A certificação motivou o Ministério da Agricultura a reeditar o mapeamento, o que havia sido feito pela última vez em 2004. O país foi dividido em três regiões para facilitar a logística dos responsáveis pela inspeção. O Pará está no grupo III, que abrange as regiões Norte e Nordeste. Nesta quinta-feira (13), se encerra o treinamento em Belém com 15 médicos veterinários da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) que farão o acompanhamento.

O treinamento ocorre na sede da Adepará e no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), no laboratório do Instituto de Saúde e Produção Animal. Fiscal federal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Tocantins (SFA/ TO), Welciton de Assunção Alves ministra o curso e é o coordenador geral no Norte e no Nordeste. Ao todo, 15 servidores lotados nas gerências da Adepará em Capanema, Castanhal, Paragominas, Santarém e Belém participam do treinamento.

“Esse inquérito é feito apenas em granjas, na indústria de avicultura. É um trabalho para garantir às instituições internacionais e acordos firmados a qualidade das aves nacionais, com ausência de circulação viral”, explica Welciton.

Exportações – Segundo números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango bateram recorde no mês de junho, quando o país exportou quase 400 mil toneladas, 30% a mais do que foi exportado no mesmo mês de 2014. O valor arrecadado, cerca de R$ 2,1 bilhões, também foi outro recorde para o setor, mais de 50% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O investimento em melhorias tecnológicas no setor e a importância dele na balança comercial brasileira fazem com que esse monitoramento seja considerado prioridade pelo Ministério da Agricultura, que a partir desse ano deve torná-lo bienal. “A avicultura é muito dinâmica. É uma indústria com tendência a padronização por causa das novas tecnologias. Daí a necessidade desses estudos constantes e eterno controle”, comenta Welciton.

Gerente do Programa de Sanidade Avícola da Adepará, Danilo Brito ressalta que a agência mantém um trabalho ininterrupto de monitoramento da sanidade aviária. “O último inquérito com esse tamanho, envolvendo o país todo, havia sido feito pela última vez em 2004. O que não quer dizer que nesse período não houve acompanhamento. Pelo contrário, a Adepará mantém um trabalho que não se restringe a um período do ano, monitorando desde a indústria da avicultura e também as aves migratórias, que podem trazer alguma doença”.