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ASSISTÊNCIA RURAL

Emater realizou mais de 56 mil atendimentos em todo o Pará, em 2020

Número representa mais de 90% do programado como meta para o ano, ainda que diante da pandemia da Covid-19

Por Rodrigo Reis Emater (EMATER)
19/01/2021 11h17

Mais de 56 mil atendimentos foram realizados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em 2020, em todos os 144 municípios paraenses. O órgão oficial de Ater no Estado atende, diretamente, além do agricultor familiar, assentados, indígenas e quilombolas, entre outros, com a oferta de serviços especializados nas áreas de Ciências Agrárias e Humanas. O número representa mais de 90% do programado como meta para o ano, ainda que diante de todas as limitações provocadas pela pandemia da Covid-19.

Os dados são do Núcleo de Estudos e Avaliação (NEA), da Coordenadoria de Planejamento (Cplan) da Emater. 

“É um número bastante expressivo, já que com a pandemia foi preciso se reinventar, uma vez que o nosso trabalho é muito de chegar, de está perto ao agricultor. A Emater organizou feiras de agricultura delivery, além de ter disponibilizado canal direto via aplicativo de mensagem, para que os técnicos pudessem realizar os atendimentos. Ou seja, utilizamos de todos os modos possíveis para se fazer presente no dia a dia do nosso público atendido”, explicou Cleide Amorim, presidente da Emater. 

Cleide Amorim, presidente da EmaterCRÉDITO RURAL

Também em 2020, agricultores do todo o Pará receberam mais de R$ 65 milhões em financiamentos de crédito rural, a partir de projetos que foram elaborados e internalizados pela Emater. Os valores beneficiaram agricultores que recebem orientação direta, em todas as regiões do Estado. No total, foram mais de 1.258 projetos contratados. A meta para 2021 é superar R$ 100 milhões em crédito rural.

Os investimentos em sua maioria foram para bovinocultura leiteira e de corte, manejo de açaizal nativo, plantio de mandioca, abacaxi, arroz (sequeiro), milho, maracujá, acerola e mamão, além de plantio e custeio de lavoura de pimenta do reino, cacau e limão, pesca artesanal, avicultura, bubalinocultura leiteira, aquisição de trator de pneu, hortas, entre outros. 

Para o chefe do Núcleo de Supervisão Estadual (NSE) II da Emater, Thiago Leão, a expectativa para 2021 é superar os dados de 2020, tanto em volume de recursos aplicados, número de projetos e municípios atendidos. “A nossa proposta é superar R$ 100 milhões em financiamentos de crédito rural, em 2021”.

Para que o número seja superado, a Emater trabalha para melhorar e qualificar a relação com os agentes financeiros. “De forma conjunta, já estamos trabalhando nisso: o objetivo é propor qualificação aos técnicos da Emater, para que utilizem de forma correta as ferramentas digitais que os bancos oferecem para a internalização de projetos de crédito. O processo é muito dinâmico, e o técnico precisa se atualizar nesse sentido”, avalia Thiago Leão.

Entre as linhas mais acessadas estão:

Pronaf Mais Alimentos: o produtor rural tem acesso ao empréstimo rural para investir na sua produção, aumentar a produtividade e reduzir os custos, visando a elevação da renda familiar e favorecendo o agronegócio.

Pronaf A: financiamento a agricultores e produtores rurais familiares, pessoas físicas e jurídicas, e a cooperativas para investimento em beneficiamento, armazenagem, processamento e comercialização agrícola, extrativista, artesanal e de produtos florestais; e para apoio à exploração de turismo rural.

Pronaf B: financiamento a agricultores e produtores rurais familiares (pessoas físicas) que tenham obtido renda bruta familiar de até R$ 23 mil, nos 12 meses de produção normal que antecederam a solicitação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Para fortalecer a parceria com o agricultor, a Emater fará o acompanhamento direto do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) - programação anual de assistência técnica que cada município desenvolve.

“A Emater trabalha para melhorar essa comunicação, o que está planejado pelo município e levar essa demanda para os agentes financeiros e, com isso, superar a meta de crédito rural de 2020”, diz Thiago Leão.