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INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Startup do PCT Guamá participa da implementação da primeira central de compostagem da capital paraense

A iniciativa é exemplo de pesquisa e tecnologia no território, com foco em economia circular e gestão de resíduos

Por Sérgio Moraes (PCTGuamá)
28/11/2025 16h43

Associada ao Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, a Composta Belém atuou com consultoria técnica especializada para o desenvolvimento e operação da composteira mecanizada e da central de compostagem, inauguradas em Belém.

A empresa, que integra o ecossistema do Governo do Estado, esteve à frente da operação técnica do projeto, da construção de parcerias e da apresentação da viabilidade de realizar a compostagem em escala, destacando o papel de ações inovadoras e sustentáveis para a cidade. “Nosso papel foi trazer inovação aplicada, traduzindo pesquisa e tecnologia em impacto no território, com foco em economia circular e gestão de resíduos. Ver os caminhos que plantamos florescendo é a prova de que construção com propósito faz história. Belém recebeu sua primeira Central de Compostagem, mostrando que é possível transformar grandes desafios em soluções reais”, afirmou Samantha Chaar, CEO da empresa.

A contribuição no projeto demonstra a expertise da startup em conectar poder público, iniciativa privada, terceiro setor, academia e sociedade civil para transformar uma ideia em solução real. O projeto de gestão de resíduos sólidos foi inaugurado pela Prefeitura de Belém no último dia (21). A central de compostagem utiliza tecnologia de tambor rotativo para acelerar o tratamento dos resíduos orgânicos, com capacidade de processar 150 toneladas de resíduos alimentares por mês, podendo chegar a 180 toneladas com a incorporação de restos de poda e folhagens. A startup foi convidada pelo Instituto Polis e pelo Global Methane Hub, parceiros do poder municipal no desenvolvimento do projeto, para atuar na consultoria técnica da iniciativa.

Compostagem na Casa Sustentável do PCT

Além de ser associada ao ambiente de inovação, a startup está instalada na Casa Sustentável do PCT Guamá há quase três anos, onde atua com educação ambiental e práticas sustentáveis, utilizando soluções na área interna e externa da estrutura. A presença no espaço visa à realização de projetos de compostagem, além da produção de materiais a partir da interação com estudantes e pesquisadores.

A empresa é a primeira “moradora” da Casa Sustentável, protótipo construído no PCT Guamá em setembro de 2021. O projeto, localizado na área externa do complexo, foi desenvolvido pela startup Seixo de Plástico, com investimentos do Governo do Estado, por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), e execução técnica da Fundação Guamá, instituição gestora do PCT Guamá.

A casa possui 40 metros quadrados e tem tijolos e pisos construídos a partir do reaproveitamento de materiais como plástico, vidro e rejeitos da mineração. Com o uso de uma metodologia própria, o plástico foi transformado em seixo para, então, produzir peças como blocos, tubos e outros itens derivados do concreto. A solução inovadora, desenvolvida no parque, possui forro de miriti, resultado da parceria com artesãos do município de Abaetetuba.