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SAÚDE

Hospital Galileu dispõe de dinâmicas e dispositivos para manter controle da higiene

Usuários e colaboradores são mobilizados para manter a higiene correta das mãos, contribuindo para aumentar a segurança na unidade

Por Ascom (Ascom)
08/05/2024 09h02

Método infalível para combater a infecção dentro do ambiente hospitalar, a higienização correta das mãos, pode até salvar vidas. Mesmo com a informação massificada em meios de comunicação e, sobretudo, dentro das unidades de saúde, o mês de maio é dedicado à conscientização dessa prática. Pensando nisso, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Ananindeua, intensifica as ações neste período, reforçando os métodos já usados na unidade.

A diretora-executiva do HPEG, Liliam Gomes, destaca que a conscientização é um dos recursos. “Em todo o contexto, manter as pessoas bem informadas promove a segurança na assistência e, evita contaminação durante o período mais latente da Covid 19, as medidas de segurança como: uso de mascarás, lavagens frequentes das mãos e outras, foram intensificadas. E por isso, o Hospital Galileu mantém a cultura de fazer palestras, rodas de conversa, blitz educativas como forma de alertar os usuários, acompanhantes e colaboradores. Em maio, nossa bandeira é para a higienização das mãos, tema que é debatido corriqueiramente na unidade”, observou a gestora.  

Programação 

Neste mês, o HPEG conta com uma série de programação especial. “Iniciamos com palestra, certificação para os setores com maiores taxas de adesão à Higienização das Mãos, nos meses de março e abril, que faz parte do projeto Segundos Salvam Vidas e gamificação como forma inovadora de fixação de conteúdo”, explicou a coordenadora do SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Jéssica Barbosa. A enfermeira também destaca que nos dias 20 a 24 de maio, a unidade terá várias atividades  com a temática. 

Para disseminar ainda mais a prática, o Galileu mantém o  Projeto "Segundos Salvam Vidas", que tem como objetivo aumentar as taxas de Higienização das Mãos no HPEG. Uma das atividades realizadas na unidade, por exemplo, é a aplicação de um gel nas mãos, e com o auxílio da luz UV. Com o recurso é possível ver a contaminação. É nessa hora é feita a higienização das mãos. Após a lavagem, é colocado novamente o produto para a comparação do antes e depois das mãos limpas. 

Controle de Infecção

A médica infectologista Rose Sheyla Carneiro lembra que a higienização das mãos remete a limpeza, a saúde e a segurança em todo o cotidiano, como em casa, antes das refeições, por exemplo. “Porém, no serviço de saúde, esta prática ganha uma dimensão que vai muito além.  Podemos afirmar que “Higienizar as mãos é Salvar vidas” – literalmente”, afirmou a especialista. 

“As mãos são nossas ferramentas de trabalho e cuidado e, ao mínimo toque, têm capacidade de captar microrganismos patogênicos que permanecerão na pele por tempo prolongado e que poderão ser propagados para outras pessoas, objetos e superfícies”, lembrou Rose. A médica diz ainda que as consequências da transmissão cruzada impactam em todos os setores do hospital. 

“Nas unidades assistenciais causam infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) com várias consequências para o paciente, como: o prolongamento da internação, o uso de antimicrobianos e os possíveis riscos envolvidos, as complicações infecciosas como a SEPSE e até o óbito”, acrescentou. 

Rose também destaca que os antimicrobianos usados para tratar estas infecções podem selecionar patógenos resistentes que também poderão contaminar as superfícies do hospital, impactando na escolha de saneantes e nas práticas de limpeza e higiene hospitalar.

“Os surtos hospitalares também podem acontecer neste contexto, gerando toda uma mobilização e custos para a contenção dos mesmos. Também precisamos falar do risco ocupacional envolvido. Assim como o uso de EPIs, a higiene das mãos é insubstituível para a proteção do colaborador”, detalhou a infectologista do HPEG. 

Serviços: 

Referência na Rede Estadual do Pará em atendimentos de traumas ortopédicos, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), atende há oito especialidades médicas e não médicas, incluindo, a urologista, cardiologia, a cirurgia de reconstrução e alongamento ósseo, clínica médica, ultrassonografia, endoscopia, a psicologia e a fisioterapia, que auxilia na reabilitação dinâmica fora dos moldes tradicionais, com a Gameterapia, através de recursos tecnológicos como jogos de videogame.

A unidade retaguarda é gerenciada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia- ISSAA, organização social genuinamente paraense que tem como missão, a promoção da assistência à saúde pública, através de uma gestão inovadora, responsável e transparente, executando políticas de humanização e auxiliando na sistemática das relações sociais do Estado do Pará.