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AGRICULTURA E PESCA

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural valoriza Feiras do Peixe Vivo pelo Pará

Parceria com a Sedap e prefeituras municipais garante a oportunidade para a compra de peixe vivo ou fresco com preços até 20% mais barato

Por Ascom (Ascom)
27/03/2024 11h27

Para contribuir com a tradição alimentar, para os católicos, na Semana Santa, entre esta quarta-feira (27) e até a sexta-feira (29), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) participa de feiras de pescado em dezenas de municípios, de forma direta ou indireta. A ação tem a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap) e prefeituras municipais, e é uma oportunidade para os consumidores comprarem peixe vivo ou fresco economizando entre 10% a 20%. 

O Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa) indica o Pará como um dos maiores estados em comercialização de pescado do Brasil. Atualmente, de acordo com relatórios institucionais, a Emater atende mais de 1 mil e 500 pescadores artesanais e piscicultores, com destaque para as regiões do Baixo Amazonas, Marajó, Rio Guamá e Tocantins. O cenário de extrativismo e criação inclui, ainda, alga, camarão, caranguejo e ostra. 

Para a supervisora-adjunta do escritório da Emater em Capanema, no Rio Caeté, Michela Cristina Belarmino, é essencial que a Emater promova Feiras de Peixe na Semana Santa: “Isso atende à demanda por produtos frescos e beneficia tanto produtores, quanto consumidores. Fortalece a economia, valoriza cultura, gera empregos e conscientiza para o ambiente, com práticas sustentáveis de produção de peixes e conservação de ecossistemas”, diz a engenheira agrônoma e mestra e doutora em Zootecnia.

Municípios

Este ano, alguns dos municípios nos quais a Emater encontra-se à frente de feiras da Semana Santa são Altamira, Augusto Corrêa, Bom Jesus do Tocantins, Bonito, Bragança, Marituba, Novo Repartimento, Ponta-de-Pedras, Tomé-Açu, Santa Bárbara, Santa Luzia do Pará e Mojuí dos Campos.

Feira do Peixe Vivo  
Em Mojuí dos Campos, no Baixo Amazonas, no espaço da Feira de Agricultura Familiar, no bairro centro, de 8h às 18h, esta semana seis produtores das comunidades Mercadinho, Santa Júlia e São Tomé comercializam curimatã, tambaqui e tambatinga. As espécies ofertadas na Feira do Peixe Vivo vêm de tanques-escavados ou barragens. 

Um desses produtores é Rosinaldo Xavier, de 54 anos, proprietário do Sítio Café. Xavier trabalha com peixe há uma década e considera a "Feira" uma ocasião vantajosa: “ótima, porque a gente se prepara pra vender e vende mesmo. Na Semana Santa, o peixe não é só alimento: é fé, é tradição”, diz. A família dele come peixe quase todo dia, diz ele. 

“Hoje, a Emater vê como importante promover feiras assim, porque a cadeia produtiva abastece o mercado local e arredores, com produtos de qualidade e geração de emprego e renda. É uma atividade de ciclo curto, que produz rápido, um peixe acessível, um peixe mais barato que chega ao consumidor. Além do acompanhamento do processo em si, sempre fazemos capacitações”, contextualiza o chefe do escritório local da Emater em Mojuí dos Campos, o técnico em agropecuária Dalvair José Fima. 

Texto de Aline Miranda