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ASSISTÊNCIA SOCIAL

Em Pernambuco, Seaster participa de intercâmbio com equipes de Cras indígena

Por Camila Santos (SEASTER)
20/10/2023 17h26

Com o intuito de promover a troca de experiências e potencializar as práticas de atendimento e acompanhamento familiar a partir da vivência dos povos originários, uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) realizou uma série de visitas em comunidades indígenas do Estado de Pernambuco. Durantes os dias 16 e 20, técnicos da secretaria estiveram em Cabrobó, município onde está localizado o Centro de Referência de Assistência Social que atende indígenas da etnia Truká.

Além de reunir gestores, técnicos, lideranças indígenas e representantes municipais, a programação contou com rodas de conversa e apresentações culturais. O Cras Indígena Truká atende 25 Aldeias na Ilha de Assunção.

A assistente social e atual coordenadora do Cras, Nina Lima, destaca que a troca de experiências é fundamental para o aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido nas comunidades. "Hoje o maior desafio que temos aqui no Cras indígena é tentar ajudar pelo menos 50% das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Meu maior desafio como coordenadora é mudar a realidade dessa população. Estou grata por receber a equipe do Pará  e tenho certeza que nos dará ótimos resultados", pontuou.

 Durante todo o ano, a Seaster vem desenvolvendo ações de apoio aos municípios paraenses, através de apoio técnico e capacitações. Dessa vez, o intercâmbio entre os Estados vem para reforçar a discussão e aprimoramento no acesso aos serviços socioassistenciais ofertados no âmbito da Proteção Social no Sistema Único de Assistência Social, o Suas.

Além do compartilhamento de experiências eficientes de políticas públicas destinadas às famílias indígenas, o encontro impulsiona o engajamento de gestores e profissionais, a fim de garantir um atendimento eficiente às comunidades tradicionais e aos povos originários.

“A construção voltada para o trabalho social para as famílias indígenas já vem desde 2012,  valorizando o olhar técnico para que a dignidade da pessoa humana chegue aos povos originários. O intercâmbio nos permite conhecer outras etnias e principalmente o avanço que temos com um Cras dentro do território indígena. Essa riqueza de informações e trocas contribui para que, cada vez mais, possamos fortalecer o Sistema Único de Assistência Social e as parcerias com a Funai, Casai, e mostrar que podemos estar fortalecendo a rede para além dos nossos territórios”, reforçou a assistente social da Seaster e técnica de referência das Regiões Araguaia e Carajás, Elisabete Marques.