Em 1 ano, Hospital Galileu garante mais de 3,2 mil procedimentos cirúrgicos à população paraense

A secretária administrativa Sandra Maria, de 41 anos, fraturou o braço esquerdo e recebeu indicação de ser operada. Após os primeiros socorros, ela foi encaminhada ao Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, para passar pelo tratamento. O procedimento foi um sucesso. “Só tenho de agradecer a equipe. Os médicos, enfermeiros, os fisioterapeutas, todos, foram anjos na minha recuperação. O Galileu me acolheu e acolheu minha família nesse período tão complicado da minha vida”, disse.

Assim como Sandra, outras centenas de pessoas, no último ano, foram alcançadas pelo serviço cirúrgico da unidade, referência do Governo do Estado do Pará, em tratamentos de traumas ortopédicos. Desde outubro de 2021, foram realizados 3.258 procedimentos operatórios, em cinco especialidades médicas: urologia, cirurgias reparadoras, Programa de Cirurgia de Traquéia e os carros-chefes da unidade: ortopedia e alongamento ósseo, os quais somam 85% dos procedimentos.

Experiência - O tratamento na unidade também fez a diferença na vida de Clenilda Abreu, de 31 anos. A auxiliar de merendeira foi surpreendida com um inchaço no tornozelo esquerdo, e, de uma hora para outra, precisou passar por uma cirurgia. Ao chegar no Galileu passou pelo procedimento ortopédico e se sentiu acolhida. “Sou moradora do município de Cachoeira do Arari, na região do Marajó. Quando cheguei em Belém fui encaminhada para cirurgia e tive medo. Mas logo, a equipe me passou segurança e deu tudo certo”, comentou.

A pescadora Jociele Gomes Martins, de 35 anos, também conta uma nova história após o tratamento na unidade. Moradora da zona rural do município de Limoeiro do Ajuru, no nordeste paraense, passou por dois procedimentos cirúrgicos, 15 dias em coma, desafiou a medicina e, agora, já desenvolve parte de suas atividades diárias. Em outubro do ano passado, ela e o marido voltavam do trabalho para casa, em uma rabeta, quando se chocaram com uma embarcação de grande porte. Jociele foi arremessada na parede do barco, caiu no rio, mas foi achada pelo seu esposo já desacordada, minutos depois do impacto.

Ao chegar na capital paraense, a vítima deu entrada em uma unidade de urgência e emergência, e logo, foi encaminhada ao Galileu. “Estava desenganada. Mas, quando os médicos do Galileu me atenderam, disseram que não desistiram de mim”, lembrou.

Números - Ainda durante esse período, quando a unidade passou a ser administrada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia-ISSAA, organização social genuinamente paraense, através do contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), também foram atingidas marcas expressivas. Em um ano, o Galileu assistiu 2.869 internados, nas especialidades de ortopedia, alongamento ósseo, cirurgia torácica, urologia e clínica médica e ainda, contabilizou um total de 2.880 altas hospitalares.

Para Flávio Marconsini, diretor executivo do Hospital Galileu, os números são significativos e marcam uma nova história. “O Galileu é retaguarda de vítimas de traumas. Ou seja, ele recebe pacientes de outras unidades da Rede de Saúde Estadual para dar continuidade em tratamentos de saúde especializado de médio a longo prazo. Durante a administração do ISSAA, atingimos números expressivos e garantimos uma assistência de qualidade e assertiva, o que prova, a nossa recertificação ONA- nível máximo de excelência”, comentou o gestor.

Gestão - Os serviços prestados pela unidade hospitalar têm ainda como preceito, o desenvolvimento de ações voltadas à redução de riscos e danos durante o cuidado com a saúde. Este ano, a unidade manteve a certificação Nível 3 – Acreditado com Excelência, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), fazendo com que o Galileu figure entre os hospitais do Brasil reconhecidos por atingir padrões internacionais de qualidade e segurança assistencial dedicados aos pacientes. 

O ISSAA mantém como missão, a promoção da assistência à saúde pública, através de uma gestão inovadora, responsável e transparente, executando políticas de humanização e auxiliando na sistemática das relações sociais do Estado do Pará.

Texto: Roberta Paraense/Ascom Hospital Galileu