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Vacinação contra febre aftosa no Marajó é prorrogada até 30 de outubro

A meta é vacinar todo o rebanho da região. No ano passado, o índice de cobertura vacinal nos municípios marajoaras alcançou 98,70%.

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
17/10/2022 22h38

A campanha de vacinação contra a febre aftosa em 15 municípios do Arquipélago do Marajó foi prorrogada até o próximo dia 30 (domingo). Nesta etapa devem ser vacinados animais de todas as idades, informa a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A região do Marajó possui o maior rebanho bubalino do Brasil, sendo o município de Chaves o maior produtor do arquipélago.

Iniciada em 15 de agosto, esta etapa da campanha no Marajó deve vacinar cerca de 600 mil animais, entre bovinos e bubalinos. A meta é vacinar todo o rebanho. No ano passado, o índice de cobertura vacinal na região alcançou 98,70%.O Arquipélago do Marajó detém o maior rebanho de búfalos do Brasil

O Marajó tem um aspecto climático diferenciado, pois fica alagado em uma época do ano, o que dificulta a vacinação dos animais. Assim, a maioria das propriedades não é delimitada por cercas, já que no período das cheias o pasto permanece coberto de água e os animais poderiam ficar presos e morrer afogados.

Esta etapa da vacinação é realizada anual, por isso é feita durante 60 dias. Os municípios contemplados na Etapa Marajó são Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure. 

Notificação – Os produtores rurais devem notificar a imunização do rebanho até 30 de outubro. “A vacinação é a forma mais eficaz, até o momento, para que possamos ter a garantia da sanidade de nosso rebanho, o que nos levou ao patamar de maior exportador de boi vivo. Portanto, a dedicação e o empenho do produtor são fatores fundamentais para mantermos esse status, e com isso trazer maior valor agregado ao nosso rebanho”, destacou Joylson Bentes Canto, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA).

A Adepará informa, ainda, que nas propriedades com até 20 cabeças de gado os agentes fazem a chamada Agulha Oficial, uma vacinação de responsabilidade do Serviço Veterinário Oficial, na qual os produtores recebem vacina doada pela Adepará.

O Pará, juntamente com os estados do Amapá, Amazonas e Roraima, integra o Bloco II do Plano Estratégico de Vigilância para Febre Aftosa, que tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa) exige análise de cenários e esforços das iniciativas públicas e privadas para que, até 2026, a vacinação contra aftosa seja suspensa em todo o País.

Serviço: Mais informações sobre a campanha estão disponíveis nos escritórios da Adepará existentes no Marajó. A Agência só não tem estrutura física nos municípios de Bagre, Anajás, Melgaço e São Sebastião da Boa Vista - que são atendidos nos municípios mais próximos. O Arquipélago do Marajó está dividido em duas gerências regionais: em Breves e Soure, responsáveis pelo apoio operacional e logístico aos servidores dos escritórios locais.