Ação no Ophir Loyola conscientiza sobre a importância do autoexame de mama
Alusivo ao Outubro Rosa, evento instruiu e presenteou usuários e acompanhantes na Divisão de Quimioterapia do hospital
Foi em uma palestra na escola do filho que Suelem da Silva, de 36 anos, decidiu buscar ajuda médica. Durante a explicação sobre o autoexame, ela notou que havia algo de errado na própria mama. Inicialmente, o medo a impediu de investigar as causas do nódulo, mas a explanação no colégio foi o impulso que precisava para visitar um especialista.
“A palestra abriu a minha mente, me conscientizou naquele momento. Eu já tinha percebido a presença de um caroço na mama, mas criava desculpas para não ir ao médico. Depois da chamada de atenção, tomei coragem e procurei ajuda. Fui diagnosticada em julho deste ano”, revelou Suelem.
A dona de casa é assistida pelo Hospital Ophir Loyola (HOL) e se manteve atenta às orientações dos voluntários que integravam a ação da Divisão de Farmácia na ala quimioterápica, nesta segunda-feira (17). O evento iniciou pela manhã, com aulas de pintura no Espaço Acolher - ambiente que promove atividades artísticas, culturais e terapêuticas a usuários e acompanhantes enquanto aguardam a volta para casa.
Já no período da tarde, estudantes da Liga Acadêmica de Unidade Farmacêutica (Lacuf), da Universidade da Amazônia (Unama) realizaram palestra sobre o Outubro Rosa. Ainda com a ajuda do voluntariado, o evento ofereceu limpeza de pele, design de sobrancelhas, laços, lenços, doces personalizados e brindes.
“A instrutora Maria da Conceição Almeida, a Conce, nos ajudou a oferecer um momento de terapia por meio da pintura. Nossas meninas puderam se entregar à arte, durante a prática integrativa. Trouxemos também momentos de cuidado e de valorização da autoestima feminina, sem esquecer da atenção que devemos ter com o câncer de mama. Nós, farmacêuticos, fazemos parte de uma equipe multiprofissional que conscientiza, humaniza e ajuda a disseminar informação sobre a doença”, afirmou a chefe da Divisão de Farmácia, Annie Oliveira.
Por saber da importância da disseminação de informação sobre o câncer de mama, Suelen deixa um recado. “Não tenha vergonha ou medo. Tenha a coragem e procure um médico. Ficar em casa dizendo que não é nada, não vai resolver. Vá ao médico, investigue qualquer coisa que notar de diferente. Pode não ser nada, mas, se for câncer, você descobre logo e inicia o tratamento. Não vou dizer que foi fácil descobrir a doença, mas aqui (no HOL) eu me sinto bem assistida. Hoje, eu ganhei lenço, brinco, e já peguei laço rosa para minha mãe, que é para ela lembrar de fazer sempre a mamografia”, recomendou.
Texto: Ellyson Ramos - Ascom Hospital Ophir Loyola
