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SEGURANÇA PÚBLICA

Curso de formação de policiais penais entra na reta final com treinamentos táticos

Aulas acontecem no Centro de Treinamento de Instruções Especializadas (Ciesp) e no Complexo Penitenciário de Americano em Santa Izabel

Por Governo do Pará (SECOM)
14/10/2022 13h28

Policiais penais têm curso de intervenção tática Aproximadamente 800 alunos do curso de formação de Policiais Penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) participam das aulas de escolta armada e intervenção tática em ambiente prisional. As duas aulas acontecem no Centro de Treinamento de Instruções Especializadas (Ciesp) e nas dependências do Complexo Penitenciário de Americano em Santa Izabel, Região Metropolitano de Belém. 

O principal objetivo da escolta armada é adquirir conhecimentos e habilidades para atuar de forma prudente, segura e legal, minimizando os riscos quanto à execução da vigilância de presos. Durante as aulas teóricas os alunos aprenderam sobre conceito, tipos e planejamento de escolta, condução de custodiados, embarque e desembarque de presos, noções de comboio, condução de veículos oficiais entre outros.

A disciplina de Intervenção Tática em Ambiente Prisional é a única em que a equipe de instrutores e monitores é composta 100% por policiais penais. No decorrer das aulas foram ministradas as definições e a doutrina de intervenção tática em ambiente prisional, princípios do grupo tático, características do operador tático, técnicas de contenção sem e com uso do escudo.Seap investe na qualificação do quadro de servidores

 A intervenção tática passou a ser adotada a partir de uma série de procedimentos feitos, desde o ano de 2019, explica o comandante do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), Júlio César Néris. “Antigamente para a gente intervir em uma unidade prisional precisava obrigatoriamente do apoio da Polícia Militar, tanto para a revista quanto para conter algum distúrbio ou quebra de procedimento. Hoje, a gente consegue fazer isso com os policiais penais da própria unidade".

Durante a intervenção uma equipe composta por 12 operadores entra no bloco carcerário enfileirado, o primeiro deles com um escudo e os demais com a calibre 12. Durante o treinamento o comandante Néris garante que os alunos aprendem o modelo mais complexo. “Eu e os demais instrutores treinamos eles no modelo mais difícil de cadeia, porque se a gente treinasse só no padrão do Departamento Penitenciário Nacional ia ser mais complicado”, afirmou ele.

Outro fator importante durante a disciplina de Intervenção Tática em Ambiente Prisional é que os alunos aprendem a administrar os instrumentos de menor potencial ofensivo, também chamado de 'impo', composto principalmente pelo gás lacrimogêneo e o gás de pimenta. “Eles treinam como verbalizar com os internos e acima de tudo administrar o uso dos agentes químicos, controlando a situação para que o gás incomode mais o interno e menos o operador”, finaliza o comandante.

Desempenho – Para a aluna Nelma Aquino, 46 anos, a experiência do curso é totalmente diferente de tudo que já viveu. “Cada etapa é uma superação, estou trabalhando bastante meu psicológico, a cada vitória eu choro e vibro. Está sendo realmente desafiador.”]

Texto de Yasmin Cavalcante / Ascom Seap