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CÍRIO 2022

Abrigo estadual para mulheres vítimas de violência celebra o Círio de Nazaré

Programação para as mulheres e crianças acolhidas contou com celebração religiosa acompanhada de apresentação musical, lanche e roda de conversa

Por Camila Santos (SEASTER)
07/10/2022 17h38

Em Belém chegou o tempo de comemorações voltadas ao Círio de Nazaré, e nesta sexta-feira (07), o abrigo estadual para mulheres vítimas de violência, gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), realizou uma programação às mulheres e crianças acolhidas, que contou com uma celebração religiosa, acompanhada de apresentação musical, lanche e roda de conversa. 

A comemoração em alusão ao período do Círio já é uma atividade recorrente no abrigo, realizada anualmente, assim como em outras datas comemorativas. “Temos um calendário anual com diversas datas comemorativas e representativas, como o dia das mulheres, por exemplo. Sempre proporcionamos alguma atividade para as acolhidas com palestras, oficinas, momentos de descontração e também de reflexão. Sempre celebramos e marcamos estes períodos e o Círio de Nossa Senhora não poderia ser diferente”, comentou a gerente do abrigo, Cláudia Vieira.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), mantém este e mais outros três abrigos estaduais voltados ao acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, com o intuito de prestar um serviço de proteção social destinado ao acolhimento institucional e provisório.

Os espaços são como um refúgio às vítimas, garantem proteção integral e acolhimento provisório para mulheres adultas, acompanhadas ou não de seus filhos menores, que estejam em situação de risco de morte ou ameaças em razão de violência doméstica e familiar.

“É sempre muito importante proporcionar estes momentos às abrigadas, pois muitas delas chegam aqui fruto de situações de muita violência, constrangimento e privação. Algumas, inclusive, sofreram todas as formas de violência previstas pela lei Maria da Penha. Então, convidá-las para comemorar, em um lugar onde elas se sintam seguras e acolhidas, junto a seus filhos, faz muita diferença. Levanta a auto estima delas”, reforçou a psicóloga, Lilia Seabra.

Além de proporcionar segurança física e emocional, esses espaços incentivam o empoderamento das mulheres, o fortalecimento da auto estima  e o exercício da cidadania. As acolhidas participam de atividades de convívio, momentos recreativos, lúdicos e culturais.