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Sespa investe na descentralização do atendimento da hemodiálise e amplia locais de atendimento

Ao todo, esses novos Centros de Hemodiálise, inaugurados desde 2019, ampliaram em 127 poltronas disponíveis para atendimento da população que precisa do tratamento

Por Caroliny Pinho (SESPA)
03/10/2022 11h37

Diferentes regiões do Estado têm aumentado a capacidade de atender pacientes renais crônicos com o tratamento de hemodiálise. De 2019 até 2022, foram criados seis novos Centros de Hemodiálise em unidades de saúde em diferentes municípios, como no Hospital Regional Público do Marajó; no Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba; no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba; no Hospital Regional Doutor Abelardo Santos, em Belém; além da nova Policlínica de Caetés, em Capanema.

Ao todo, esses novos Centros de Hemodiálise, inaugurados desde 2019, ampliaram em 127 poltronas disponíveis para atendimento da população que precisa do tratamento. Atualmente, funcionam sob administração estadual, 15 polos de atendimento em serviço de alta complexidade em nefrologia com oferta de hemodiálise.

Novas unidades

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) trabalha para que, em breve, novas unidades recebam espaço para a realização de hemodiálise, como a do Hospital Regional de Castanhal, além da ampliação da capacidade no Hospital Geral de Tailândia, do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, e do Hospital Regional de Altamira, atualmente em obras.

Secretário de Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho afirmou que os esforços da gestão do estado na descentralização dos serviços são importantes para a oferta de saúde de qualidade na rede estadual e não somente em algumas cidades do Pará. 

“Nosso trabalho é para que cada vez menos as pessoas que precisam de um atendimento de alta complexidade, como é o caso do tratamento com hemodiálise, façam grandes deslocamentos. O objetivo é levar saúde por todo o Pará”, destacou o secretário Rômulo.
Maior qualidade de vida

A hemodiálise é o procedimento em que uma máquina filtra e limpa o sangue do paciente renal crônico, realizando o trabalho que o rim doente não pode fazer. O processo retira do corpo o excesso de líquidos e sal e permite ao paciente ter mais qualidade de vida. Em média um paciente precisa realizar semanalmente três sessões em dias alternados para garantir os resultados do tratamento e uma vida saudável.

Um dos Centros de Hemodiálise recém-inaugurados na rede estadual é o do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba. Ele foi entregue no final de junho e desde 16 de agosto funciona atendendo à população do município e de cidades próximas. 

De lá para cá, em menos de um mês de funcionamento, o Centro atendeu 51 pacientes. Com 23 poltronas de hemodiálise disponíveis, o Hospital agora pode ampliar o número de atendidos.
Um dos primeiros pacientes a iniciar o tratamento de hemodiálise no Hospital Santa Rosa foi João Damasceno, de 67 anos. Morador do município de Abaetetuba, há quatro anos, ele se deslocava três vezes por semana para fazer o citado tratamento em Ananindeua. Com a inauguração do Centro em Abaetetuba, João faz a hemodiálise próximo de casa, um alívio para a família.

“Era uma rotina cansativa para ele ter que acordar ainda de madrugada para viajar para Ananindeua, Ele voltava exausto. Hoje, menos de um mês do início do tratamento dele, aqui em Abaetetuba, já consigo ver meu pai alegre, sem a aparência exausta que tinha. Além de tudo, ele está sendo bem cuidado pela equipe do Hospital. Só tenho a agradecer”, comentou a filha de João, Jaqueline.

Outros Centros de Hemodiálise, que também entraram em funcionamento recentemente, foram o do Complexo Hospitalar dos Caetés, em Capanema, e o da Policlínica de Tucuruí. O Centro de Capanema tem 22 máquinas para a população da região, composta por 16 municípios. Já o de Tucuruí tem capacidade para 54 sessões por dia.